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Domingo, 28 de Abril de 2024

Carente de um matador, diretoria do Sto.André negocia com goleiro
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
22/06/2007 | 07:00
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Dono do segundo pior ataque da Série B, com apenas cinco gols marcados em seis jogos, o Santo André agoniza na busca por um centroavante. A falta de opções no mercado dificulta o trabalho da diretoria, que quinta-feira admitiu contatos para trazer um reforço, curiosamente, para o outro lado do campo: o gol. Emerson, de 35 anos, deixou o Vitória-BA e está perto de um acordo com o Ramalhão. Seria esta a solução? “Na minha relação de reforços, não tinha um goleiro. Não tem jeito: o que o time precisa é de um cara de área”, afirmou o técnico Sérgio Soares.

O presidente Jairo Livolis confirmou que manteve contato com Emerson. “Tivemos uma conversa em Salvador (no dia em que a equipe do Grande ABC derrotou o Vitória-BA no Barradão)”, disse o dirigente, que garantiu: “Ainda não temos nada assinado com o Emerson”.

Independentemente da contratação, o caminho nos bastidores se divergem. Afinal, o treinador confia no trabalho de Júnior Costa, formado nas categorias de base, campeão da Copa do Brasil em 2004 e atual titular na Série B. “O Júnior é o meu titular. Só vai sair se, um dia, vacilar. Por isso, se o Emerson vier, chega para disputar um espaço”, explicou Sérgio Soares. Além de Júnior, ele conta com Neneca, contratado no início do torneio e que atuou apenas na estréia do Ramalhão, e Nilson, o terceiro reserva.

A grande preocupação do treinador se concentra no ataque. “Dos cinco gols marcados, apenas um foi feito por um atacante (Chico Marcelo, contra o Vitória-BA), que, por sinal, entrou no decorrer da partida. Hoje, o Sandro Gaúcho é o único centroavante que tenho no elenco. Os demais, como o Chico e o Jonatas, são atacantes de velocidade”, disse, respaldado pelo presidente. “Tentamos o Rodrigão (ex-Santos e com passagem pelo Ramalhão em 2005), mas ele preferiu um time da Série A. Está difícil encontrar alguém que possa resolver nosso problema.”

No treino de quinta-feira, no Brunão, o técnico deixou transparecer a dificuldade na montagem do ataque. Com Sandro Gaúcho entre os reservas, ele testou Chico Marcelo e Jonatas. Gols? Nem em coletivo. As defesas mostraram mais força e dificultaram as jogadas do ataque. Algo similar ao visto nos jogos. “Está faltando tranqüilidade na hora de colocar a bola para o gol”, revelou o atacante Chico Marcelo, que briga com Jonatas para formar o ataque com Leandrinho neste sábado, diante do Barueri, fora de casa.




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