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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

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Eleições 2020
Bens de candidatos somam R$ 150 mi, 53% superior a 2016

Patrimônios declarados de postulantes a vice-prefeito puxam índice; Grande ABC contabiliza 56 chapas majoritárias registradas no TSE

Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
05/10/2020 | 07:00
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Pixabay


 Os bens dos candidatos a prefeito e vice no Grande ABC somam R$ 150 milhões. O valor representa 53% a mais do que a quantia registrada no pleito municipal de 2016. Os números foram compilados pelo Diário com base nos dados repassados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelos próprios concorrentes na disputa pelo Paço – a região computa 56 postulantes em chapas majoritárias, cenário próximo ao verificado há quatro anos, quando houve seis nomes a menos no páreo. Na ocasião, a junção do conjunto de recursos materiais dos políticos formou a fatia de R$ 98 milhões.

Do montante atual (confira quadro ao lado), R$ 84,4 milhões se referem a volumes pertencentes aos candidatos a vice, que puxam o percentual, principalmente em decorrência dos bens apresentados por Saul Klein (PSD), de São Caetano, filho do fundador da Casas Bahia e companheiro de chapa de Fabio Palacio (PSD). Ele relatou patrimônio de R$ 61,6 milhões. Aliás, a cidade gerida por José Auricchio Júnior (PSDB) acumula o maior índice do rol, catalogando a cifra de R$ 98,76 milhões num panorama de oito candidaturas ao Palácio da Cerâmica – dinheiro já superior a toda lista na eleição passada.

Nome que integra o posto de número dois na composição, Andréa Giugliani (Novo), de São Caetano, tem R$ 7 milhões registrados em bens. Junto com o aliado e prefeiturável do partido, Mario Bohm, que oficializou R$ 21 milhões junto à Justiça Eleitoral, a dupla fica numa simbólica segunda posição do ranking entre os mais ricos da empreitada na região, com a soma de R$ 28 milhões no total, atrás apenas da candidatura pessedista no município – ambos declaram R$ 61,96 milhões. Auricchio apontou ter R$ 3,5 milhões, enquanto o candidato a vice Carlos Humberto Seraphim (PL), R$ 388,3 mil.

Com o valor em posses, o tucano está no topo da lista entre os prefeitos do Grande ABC que buscam a reeleição – a soma de todos os postulantes ao cargo máximo no Executivo, por sua vez, é de R$ 65,6 milhões, um crescimento de 67,79% na comparação ao processo de 2016. Na sequência do quadro dos atuais gestores aparece o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), com R$ 2,3 milhões declarados, seguido por Paulo Serra (PSDB), de Santo André, que contabilizou R$ 1,7 milhão. Atila Jacomussi (PSB), de Mauá, e Adler Kiko Teixeira (PSDB), de Ribeirão Pires, registraram R$ 1,07 milhão e R$ 441 mil, respectivamente.

Após esse patamar dos já citados que encabeçam a lista, nesta toada de maiores patrimônios na esfera regional, surgem ainda o candidato a prefeito de Mauá pelo PSDB, José Roberto Lourencini, que assume ter R$ 3,4 milhões de patrimônio, acompanhado de perto pela ex-deputada Vanessa Damo (MDB). A emedebista registrou bens de R$ 2,9 milhões. Pleiteante ao Paço de Diadema pelo PSB, Marcos Michels emplaca logo atrás com declaração de R$ 2,4 milhões, assim como o correligionário e postulante em Santo André Ailton Lima, com R$ 2 milhões.

No total, 20 candidatos não declararam bens ao TSE, dez a mais do que há quatro anos. São eles Lourdes da Chapa Coletiva (Psol), Rafaela Boani (Psol) e o vice Vitor Barbosa (Psol), André Sapanos (Psol), Policial Federal Mauro Roman (PRTB), Doutora Roseni (PMN) e a número dois na chapa Doutora Jessica (PMN), Felipe Magalhães (PT), José Teixeira (PSL), Felipe Galisteo (UP), Teka (PDT), Silas Vidigal (Republicanos), Professora Andrea Griffo (PSL), Maria do Socorro (MDB), Rafa Ensinas (Psol), Vera Severiano (PT), Tatiane Varjão (MDB), Rosi Santos (Psol), Morgana Ribeiro (PCdoB) e Emanuel Teixeira (Patriota).

(colaborou Raphael Rocha)




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