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Audiência
Próxima audiência do caso Família Gonçalves foi marcada para o dia 16 de outubro

Nesta terça, testemunhas foram ouvidas; casal e filho foram mortos em janeiro, filha e nora estão envolvidas

Por Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
22/09/2020 | 12:45
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Reprodução


Atualizado às 17h43

Teve início nesta terça-feira (22),  por vídeo conferência, a primeira audiência do caso da Família Gonçalves, morta de forma brutal em 27 de janeiro. O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiu o formato de vídeo por conta da pandemia da Covid-19. O juiz Lucas Tambor Bueno, da Vara do Júri e das Execuções, comandará a sessão por uma câmera e monitor de TV, direto do gabinete dele, no Fórum de Santo André.

Com base no depoimento dos réus, Anaflávia Martins Gonçalves, filha das vítimas; Carina Ramos de Abreu, namorada de Anaflávia. Juliano Oliveira Ramos Júnior, primo de Carina; Jonathan Fagundes Ramos, primo de Carina; e Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos primos; das testemunhas, do MP (Ministério Público) e da defesa dos acusados, o magistrado decidirá se eles irão a júri popular.

Segundo o advogado de defesa de Anaflavia e Carina, Sebastião Siqueira Santos Filho, a primeira audiência terminou por volta das 17h. No primeiro dia, apenas as testemunhas foram ouvidas. "A audiência terá continuidade no próximo mês e os acusados serão os últimos a falar", declara Siqueira. A próxima audiência ficou marcada para o dia 16 de outubro, também a partir das 13h3. 

Diante da audiência de hoje com as testeminhas, Sebastião se diz  "esperançoso" e ressalta que Anaflavia é apenas envolvida no caso e que Carina participou apenas do roubo no dia do crime. "Pelo resultado da reconstituição e provas testemunhais, vamos conseguir mostrar muita coisa ainda. Vamos lutar para que exista essa possibilidade da Anaflavia ser absorvida e a Carina pode ser condenada pelo roubo naquele dia", destaca. Ambas seguem presas no presídio de Tremembé, no Interior do Estado.

Relembre o caso - Flaviana Gonçalves, de 40 anos, o marido Romuyuki Gonçalves, 43, e o filho mais novo do casal, Juan Gonçalves, 15, foram assassinados na casa da família em Santo André e depois tiveram os corpos carbonizados no porta-malas de, na Estrada do Montanhão, em São Bernardo, onde foram encontrados.

A promotoria aponta que Anaflávia e Carina queriam R$ 85 mil que estariam guardados no cofre da família. O grupo teria amarrado e torturado as vítimas e quando não encontraram o dinheiro, decidiram matar as três vítimas. Em depoimento, os réus chegaram a confessar o assalto, mas as versões sobre a morte das vítimas foram divergentes. 




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