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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Recolocação profissional na pandemia
Por Do Diário do Grande ABC
20/08/2020 | 23:59
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Diminuição da quantidade dos postos de trabalho não é assunto novo. Seja pelos avanços tecnológicos, seja pela maximização da performance de cada trabalhador, é fato que vivemos em cenário cada vez mais competitivo, com menos empregos e requisitos cada vez mais sofisticados. No Brasil e no mundo, a pandemia causada pela Covid-19 trouxe ‘tintas novas’ a este e outros cenários. Muitas empresas faliram ou falirão e aquelas que sobreviverem, muito provavelmente já iniciaram ações severas, que incluem redimensionamento de processos com foco na redução de custos, e que, cedo ou tarde, resvalará no enxugamento de equipes. É muito claro, portanto, que se assuntos relacionados a emprego já eram desafiadores, agora não serão diferentes e exigirão ainda mais desenvolvimento de competências e de estratégias para driblar este momento tão sensível. Mas, como diz a música criada por Ivan Lins em 1979, Desesperar, jamais.

Não apenas porque não podemos, mas também porque é necessário prosseguir na jornada de nossas vidas. Se você está ou já estava na jornada para a busca de recolocação profissional, a orientação, portanto, é prosseguir. Se, quando estamos trabalhando, dedicamos quatro, seis, oito ou mais horas diárias na nossa labuta, é esse o tempo que você deverá dedicar à busca de recolocação. Da mesma forma, em nosso trabalho, às vezes estamos tristes ou cansados. Prosseguimos sempre. O mesmo poderá ocorrer durante a busca por recolocação, mas, prosseguir é necessário. A busca atenta por oportunidades de trabalho, cada vez mais disponíveis no formato on-line, bem como a disponibilização de seu perfil em plataformas de emprego devem continuar. Networking, sempre. Aproveite este momento, em que as pessoas estão mais conectadas. O amigo com quem não fala há muito tempo. Onde está trabalhando no momento, será que ele teria alguma dica?

Pandemia trouxe incontáveis mudanças, e, também, novidades. Houve, por exemplo, intensificação do oferecimento de cursos on-line gratuitos. Estudar é sempre apropriado, em todos os momentos, e exigência do mercado por capacitação é grande. Estudar o quê? Temáticas relacionadas aos seus interesses, àquilo que está em voga na sua área preferencial de atuação. Foque em aspectos técnicos, novidades, mas reserve sempre espaço para assuntos relacionados a aspectos comportamentais, as chamadas soft skills, que incluem temáticas voltadas a liderança, motivação, trabalho em equipe etc. Esses aspectos são cada vez mais valorizados em qualquer espaço de trabalho, e você não pode nem deve deixar de aprender sobre eles e cultivá-los!

Como sabemos, não existem receitas. Existem atitudes. Sucesso a você.

Miriam Rodrigues é docente de disciplinas relacionadas ao comportamento humano no trabalho na Universidade Presbiteriana Mackenzie.


PALAVRA DO LEITOR

Dedução IR – 1
Dedução de educação no IR (Imposto de Renda) favorece os ricos (Economia, dia 13). Famílias de classe média que escolhem pagar por ensino e saúde privados não o fazem para ostentar. Pelo contrário. São os que preferem viver como pobres desde que integrantes da família possam ser pessoas melhores e com saúde. Até isso querem impedir? Aumenta o IR para famílias e para escolas e joga o dinheiro nas mãos dos políticos para gastarem com as eleições? É isso?
Márcia Perecin
São Bernardo

Dedução IR – 2
Mais uma vez querem achatar a classe média e não subir a de baixo, tornando cada vez maior a distância entre ricos e demais. Se não bastasse a descarada defasagem de mais de 103% de correção na tabela do Imposto de Renda e das deduções com dependentes e despesas com educação, desde os tempos de FHC, agora cogita-se acabar com deduções com educação, para quem declara IR no modelo completo. Estão chamando de ricos trabalhadores formais que, com muito sacrifício e se privando de muitas coisas, pagam escolas particulares para filhos terem um pouco mais de qualidade na formação acadêmica. Isso deveria ser proporcionado pelo Estado, pois temos uma das mais altas cargas tributárias do planeta e, em contrapartida, o retorno é muito aquém. Faz-se mais atual do que nunca a letra da música do simpático grupo As Meninas, que diz: ‘O rico cada vez fica mais rico/E o pobre cada vez fica mais pobre/E o motivo todo mundo já conhece/É que o de cima sobe e o de baixo desce’.
Mauri Fontes
Santo André

Limpeza
Pelo que vejo no meu bairro, os funcionários da Prefeitura de Santo André são os únicos que ainda não voltaram ao trabalho, visto o estado em que se encontram as calçadas e sarjetas. O mato está crescendo à vontade. Qualquer dia será preciso sair armado para enfrentar os animais que poderão sair do meio das moitas que se acumulam pela cidade. Está ficando difícil andar em algumas calçadas, como se já não fossem suficientes os buracos, que a Prefeitura ignora, não exigindo que os proprietários as refaçam e, além disso, deveria exigir padrão de calçamento para elas. Cada um faz o que bem entende. Como já disse certo animador de palhaçadas na televisão, mas que, desta vez, acertou: nosso País não é do terceiro mundo; é de outro mundo. Lamentável. Poderíamos viver em País muito melhor. Tento fazer a minha parte, desde que ninguém me atrapalhe.
Sebastião Oliveira
Santo André

Antônio Piranga
Magnífica a reportagem da jornalista Bia Moço sobre a Avenida Antônio Piranga, principalmente a ilustração fotográfica a cargo de Claudinei Plaza (Setecidades, dia 17). Todavia, creio que faltou um complemento, citando que a referida avenida era, ou ainda é, rodovia estadual, a SP 232, que ligava São Paulo ao Grande ABC começando na divisa com o Jabaquara, na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira. Em território de Diadema tinha três nomes: avenidas Conceição, até o terminal Trólebus, no Centro; Antônio Piranga, conforme o texto da repórter; e Piraporinha, até São Bernardo. Mas o interessante é que antigamente essa via tinha apenas uma pista, por ela tinha movimento intenso de veículos de cargas e passeios e acidentes eram constantes.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Consciência
O período eleitoral está praticamente começando. E a pandemia vai impedir que as campanhas sejam presenciais, mas isso não pode servir de motivo para que os eleitores não façam reflexão sobre os candidatos. Mais do que nunca se faz necessária a avaliação dos candidatos, suas propostas, seus posicionamentos nos mais diversos temas de interesse da comunidade. Os legislativos e executivos municipais precisam ser eleitos pelo voto consciente. Mas é fundamental que o eleitor participe de organizações sociais para acompanhar o trabalho de quem for eleito. Chega de ficar esperando.
Uriel Villas Boas
Santos (SP) 




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