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Terça-Feira, 14 de Maio de 2024

Benefício a colaborador no pós-crise
Do Diário do Grande ABC
17/08/2020 | 23:59
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Mediante a crise, a estrutura organizacional das empresas passará por mudança gigantesca no pós-pandemia, principalmente naquelas que terão o home office incorporado em sua rotina.

Em tempos de crise pandêmica, onde o novo coronavírus fez com que a maioria fechasse suas portas, muitos empresários estão pensando em aderir futuramente a novos planos de benefícios e buscar por inovações no mercado de trabalho, tanto para consolidar a imagem da empresa quanto a atenção dos profissionais mais cobiçados.

Muitas empresas estão unificando os benefícios, pois entenderam que as necessidades do colaborador neste momento devem ser priorizadas. Uma alternativa para que elas lidem com essas mudanças facilmente é optar pela gestão de benefícios flexíveis.

Neste caso, o colaborador que trabalha de casa não precisa abrir mão do seu pacote de benefícios, mas poderá escolher outro que o atenda.

O momento atual é de transformação. Os impactos na economia e nas empresas são inevitáveis. Devido ao isolamento físico, os processos de transformação digital foram acelerados e as empresas que não investem em inovação precisaram dar um passo à frente. Estudo feito pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) mostra que, até 2024, a demanda por profissionais de tecnologia será de 70 mil por ano, enquanto o número de formados chegará a 46 mil.

Para isso, muitas empresas precisam ter pacotes de benefícios estratégicos e inovadores, pois, para avançar e consolidar a imagem da empresa, ter os melhores profissionais é fator determinante para que a instituição tenha bom desempenho e se mantenha como a melhor do mercado.

Com isso, este é o momento de refletir e se atualizar. Para a empresa que irá aderir ao método home office daqui para a frente, a questão da distância não será mais um empecilho para o colaborador trocar de emprego, mas, sim, os benefícios que são proporcionados pela empresa caso se adeque às necessidades do colaborador.

Em mercado que está cada vez mais competitivo, dar importância na retenção de talentos é o fator fundamental para que as empresas conquistem resultados satisfatórios.

Por essas questões, empresas que desejam se consolidar no mercado e buscar novos talentos, para o pós-pandemia, aconselhamos buscar formas de inovação e alinharem-se ao seu colaborador em relação ao produto institucional e nova gestão de benefícios mais estratégica, que possibilite ao funcionário qualidade de vida e motivação nesse ‘novo normal’ em que tanto se ouve falar.


Ronn Gabay é especialista em benefícios na empresa de consultoria e gestão de benefícios Bematize.


PALAVRA DO LEITOR

Artigo
Excelente desabafo no Artigo de Valdi Ercolani, Nem lei nem rei (Opinião, dia 9). Quisera ter sido eu a escrevê-lo, mas vou ser atrevida e dizer, em complemento, que não seria necessária a Terra pactuar com a fraude nem a Lua aceitar propina. O homem já está destruindo a Terra e logo a Lua vai fugir envergonhada.
Márcia Perecin
São Bernardo

Críticas
Tenebrosa a insistência desta coluna em preferir publicar cartas com críticas ao nosso presidente, como a missiva do leitor Juvenal Avelino Suzélido (Tenebrosa, dia 15). Lamentável. E caso essa minha carta não seja publicada, fico no direito de transmiti-la via redes sociais.
Marcos José Vieira
São Caetano

Sara Winter
A última atitude da tal de Sara Winter é de se lamentar (divulgou informações sobre garota estuprada pelo tio). Pessoa que deveria ser proibida de utilizar redes sociais, pois não é influenciadora e muito menos formadora de opinião. Que age de má-fé e só quer aparecer. Mulher que envergonha a classe e o povo brasileiro. Pessoa deprimente, pobre de espírito, que não é capaz de cuidar da própria vida e fica se achando acima do bem e do mal. Gosta de multiplicar o mal, aquilo que não presta. Jamais deveria ter sido solta da cadeia! Espero que seja para lá que a mesma volte o quanto antes!
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Negligência
É impressionante a irresponsabilidade da Prefeitura de Santo André em referência à situação da Rua Pindorama, que tem trecho que não possui muro de arrimo, calçada, metade da rua e iluminação. Não dá para ignorar tamanha negligência da gestão de Paulo Serra (e também dos anteriores) quanto ao problema. Primeiro informaram que o reparo seria feito até o fim de 2018. Depois, deram a desculpa de que a situação estava sob processo judicial em trâmite e avaliação pericial, que até o momento nunca foi concluído. Afinal, o que está emperrando o desfecho desse problema? A administração teve todo o mandato para tomar providências, o mesmo está se encerrando e nada de concreto efetuado. Que raios de gestão é esta que não demonstra o mínimo interesse para questão social tão séria que se arrasta há anos e não se resolve? É um absurdo não se aterem a tal questão e sempre arranjarem pretextos para não realizarem o reparo. Aliás, é só verificarem o estado de abandono das ruas Tumiaru, Araucária, Paraúna, Itapira e muitas outras para resumir o que é a incompetência desta gestão. Lastimável.
William Borges
Santo André

Risco fiscal
A bolsa despencou 1,73%, aos 99.595 pontos! Dólar subiu a R$ 5,50, acompanhado de alta nos juros! Ou seja, o mercado deu mostras ontem de estar muito preocupado com as contas públicas, que podem fechar o ano com deficit histórico de até 12% do PIB (Produto Interno Bruto). Também como reflexo da debandada nestes últimos dias de integrantes da equipe econômica, como ontem, desta vez do subsecretário de política macroeconômica Vladimir Kuhl, que pode resultar, inclusive, na saída de Paulo Guedes. Constata-se que ninguém mais acredita no desastrado, demagogo e populista Jair Bolsonaro. Tempos sombrios, infelizmente, continuam.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Memória
Ontem, a segunda página do Diário (Opinião) me emocionou. Primeiro, com o belíssimo artigo do professor Daniel Medeiros (Dia da Vergonha) relembrando o papel macabro da Corte Suprema que, em 17 de junho de 1936, negou habeas corpus a favor de Olga Benário, que foi deportada para a Alemanha nazista e morreu grávida, na câmara de gás. Infelizmente, o relator do Supremo era um tal de Bento de Faria. Um bandido que também traz meu sobrenome. Segundo, na Palavra do Leitor, Agostinho Maola relembra a época da ditadura civil militar que alguns teimam em dizer que foi ‘período bom’ (Época macabra). Sou quase octogenário e sei muito bem como foi esse período perverso. Invadiram minha casa na Vila Lucinda, Santo André, em 1970, e levaram ‘sacos de armas’, que, na verdade, eram os meus livros. Depois vivi dez anos no exílio, primeiro no Chile e depois na Suécia. Espero que outros octogenários pesquisem e leiam mais. O Instituto Centro de Memória e Atualidades, em Santo André (Museu, na Senador Flaquer, 470), tem mais de 300 horas de gravação com pessoas que foram presas, torturadas e que perderam familiares desaparecidos e/ou assassinados. O acervo está sempre à disposição. Enfim, país sem memória é país sem história.
Cido Faria
Santo André 




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