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Cena Política
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Fim de prazo faz prefeitos correrem

Prefeitos estão em uma verdadeira maratona nos últimos dias. Diante do encerramento de prazo eleitoral para participar de inaugurações

Raphael Rocha
14/08/2020 | 00:14
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Prefeitos estão em uma verdadeira maratona nos últimos dias. Diante do encerramento de prazo eleitoral para participar de inaugurações, fazer eventos públicos relacionados à administração e até mesmo postar, na internet, feitos do governo, os chefes de Executivo estão correndo para as últimas entregas. A agenda está extensa, com série de inaugurações e autorizações de obra. Tudo para que esses passos sejam devidamente registrados antes da proibição eleitoral. Pela legislação, nenhum candidato pode participar desse tipo de atividade três meses antes da eleição – neste ano acontecerá dia 15 de novembro. Hoje também é o prazo para que assessores comissionados deixem as administrações caso queiram ser candidatos neste ano. A partir disso, os políticos se preparam para as partes burocráticas antes de ingressar devidamente no processo eleitoral. Será preciso realizar convenções, que homologarão os postulantes às prefeituras e às câmaras, abertura de contas bancárias específicas de campanha.

Predileto
Nem bem começou a campanha e já há estremecimento no Cidadania de São Bernardo. O partido foi protagonista nas últimas eleições municipais, mas, diante da iminente aliança do deputado federal Alex Manente (Cidadania) com o prefeito Orlando Morando (PSDB), o foco da sigla será por composição na Câmara. E é crescente o volume de reclamações de possível favorecimento dentro da chapa. Com reduto eleitoral no Rudge Ramos, o feirante Toninho Reis algumas vezes tentou ser vereador – quando não era ele, era sua mulher, Roseli. A crítica é a de que Alex quer porque quer elegê-lo e não está disfarçando. No domingo, Alex fez homenagem ao pai, o ex-vereador Otávio Manente (morto em 2011), em celebração ao Dia dos Pais. Uma das fotos escolhidas foi uma de campanha na qual Alex está abraçado de Otávio – com Toninho Reis ao fundo.

Multa em Mauá
Nesta semana, o corpo jurídico da pré-campanha do ex-juiz João Veríssimo (PSD), pré-candidato a prefeito de Mauá, celebrou decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) em absolvição de processo movido pelo partido Patriota contra a instalação de outdoors na cidade. Porém, sofreu revés em outra ação. A mesma sigla ingressou com processo contra o pessedista pelo fato de ele ter espalhado faixas em homenagem ao Dia das Mães. O TRE-SP analisou o caso e condenou Veríssimo ao pagamento de multa de R$ 5.000.

Multa em Mauá – 2
Para o relator, desembargador Paulo Galizia, “há sem dúvida um viés eleitoral. Além da frase do Dias das Mães, as faixas trazem o slogan do pré-candidato (João Veríssimo) e identificam inúmeros prováveis pré-candidatos a vereadores com bairros específicos, razão pela qual a felicitação fica em segundo plano. Há um nítido caráter eleitoral e em meio proibido”. Ele pode recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Relação estremecida
A situação de união do Republicanos com o PTB em Mauá caminha para o rompimento. Depois do aumento da crise envolvendo a diretora da Fama (Faculdade de Mauá), Eliana Villeide (Republicanos), até então indicada como vice na chapa de pré-candidatura a prefeito do ex-deputado Wagner Rubinelli (PTB), a tendência é de distanciamento. O rompimento foi falado em recente reunião da executiva do Republicanos. O fim da parceria está próximo e pode ser anunciado antes do período de convenções.

Bens bloqueados
Ex-presidente da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano), o advogado Walter Estevam Junior (Republicanos) anunciou em grupos de WhatsApp que está vendendo um Celta, ano 2006. Mas chamou atenção um fato. Estevam foi denunciado à Justiça, pela Prefeitura de São Caetano, por suposta fraude no convênio do Natal Iluminado de 2016, quando presidia a entidade. A administração entende que ele, juntamente com outras figuras do governo de Paulo Pinheiro (DEM), praticaram delitos no contrato e cobra ressarcimento. Pediu até bloqueio de bens, o que foi concedido pelo Judiciário. Como, então, ele coloca à venda um de seus bens? 




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