Marcelo Aguiar discutirá com as autoridades moçambicanas a cooperação técnica entre os países na transferência de tecnologia brasileira para o programa. O governo de Moçambique iniciou um projeto-piloto na capital Maputo.

Dados de instituições internacionais mostram que o analfabetismo alcança 60% da população de Moçambique. A pobreza atinge também mais de 69% dos moçambicanos. Após as eleições de 1999, o presidente Joaquim Chissano decidiu priorizar ações para reduzir os níveis de pobreza do país, investindo em educação, saúde, abastecimento de água e saneamento.

Virgílio Juvane, diretor de Planificação do Ministério da Educação de Moçambique, disse que o governo considera o Programa Bolsa-Escola uma das estratégias mais importantes para a redução da pobreza em seu país. "O programa será parte do Plano de Ação para a Redução da Pobreza Absoluta, implementado em nível nacional", declarou Juvane.

Técnicos educacionais da Nigéria tiveram, recentemente, audiência com Marcelo Aguiar, e ficaram interessados na transferência de tecnologia para implantação do programa também naquele país.