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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

6 grandes mitos sobre Bitcoin
Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
27/07/2020 | 11:18
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O Brasil registra, no mundo todo, o maior domínio de buscas pela palavra Bitcoin (88%) em relação a blockchain (7%), Ethereum (4%) e criptomoedas (1%). A pesquisa da ConsenSys não só aponta um forte indício do interesse brasileiro por este mercado, como ainda serve de estímulo para que as pessoas tenham acesso a uma educação financeira correta sobre o assunto.

De fato, a falta de conhecimento pode afastar as pessoas desse tipo de investimento e contribuir para disseminar informações incorretas. Para desfazer mal entendidos e tirar dúvidas sobre o assunto, Daniel Coquieri, que é COO da BitcoinTrade, explica abaixo os seis principais mitos sobre Bitcoin.

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1. Bitcoin é ilegal

Apesar de ainda não existir uma regulação específica para criptomoedas no Brasil, é incorreto dizer que a operação é ilegal. O Bitcoin pode ser, inclusive, usado como pagamento de vários produtos e serviços, como viagens, imóveis, joias, diárias em hotéis, ingressos para shows e roupas. E mais: a moeda deve ser declarada no Imposto de Renda.

2. Bitcoin não é rastreável

As transações com Bitcoin podem, sim, ser rastreadas. As técnicas para isso são as mesmas usadas para rastrear um e-mail ou outras informações digitais. Sem contar que, uma vez que a pessoa tenha uma conta em uma exchange e declare o criptoativo para a Receita Federal, é possível encontrar os dados pessoais do proprietário.

3. Bitcoin é baseado em mera especulação

Assim como um metal precioso, o Bitcoin também é finito – ele é limitado a 21 milhões de unidades. Chamada de “ouro digital”, o valor da moeda está vinculado a este ativo. No entanto, é possível sofrer alterações com base em fatores que não sejam apenas especulação, como planos de regular a moeda digital, comentários de políticos sobre o assunto e a chegada de novos criptoativos ao mercado.

4. É necessário ter o valor inteiro de um Bitcoin para começar a investir

Na verdade, é possível começar a investir em porções pequenas de um Bitcoin. Cada corretora do mercado estipula o valor mínimo para realizar aplicações. De forma geral, é possível começar com investimento entre R$ 50 e R$ 100, que irão permitir ao usuário comprar algumas frações da criptomoeda.

5. Investir em Bitcoin não é seguro

O Bitcoin funciona com base na tecnologia de blockchain, que é uma cadeia de blocos de informações na qual as transações são compiladas de forma criptografada, como em um “livro contábil” que registra os valores que são enviados e recebidos. Dessa maneira, esses dados ficam armazenados em várias “bibliotecas” diferentes, fazendo com que seja muito difícil apagá-las.

Para acessar um bloco, é necessário decifrar seu algoritmo e também o do bloco anterior, que precisaria do antecedente e assim em diante. Vale ainda lembrar que o blockchain é público, o que significa que qualquer pessoa pode ter acesso às transações e também auditá-las.

6. Bitcoin é um esquema de pirâmide

Em um esquema de pirâmide, não há nenhum ativo envolvido e o dinheiro se acumula de acordo com a entrada de novos membros, que sustentam os ganhos dos mais antigos. O Bitcoin, por sua vez, funciona em uma lógica diferente. Trata-se de uma moeda virtual, com estoque finito e cotação altamente volátil, e que pode ser comprada e vendida do mesmo modo que outras moedas no mundo.

Para investir com segurança em criptomoedas, é importante estudar sobre o mercado, avaliar riscos e procurar por uma corretora segura, que ajude a tirar dúvidas sobre o assunto.

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