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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Esportes
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Na estância turística
CAD Ribeirão Pires planeja espaço pronto até fim da temporada

Clube espera finalizar estádio e construir campo de treinamento, além de
adaptar ginásio para abrigar alojamento, refeitório e outras estruturas

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
15/07/2020 | 23:59
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Divulgação


As mudanças no calendário do futebol paulista proporcionadas pela pandemia do novo coronavírus trouxeram prós e contras para o CADRP (Clube Atlético Desportivo Ribeirão Pires), recém-chegado à estância turística após ver Diadema lhe virar as costas. Com a parceria fechada no segundo semestre do ano passado, o Imperador bem que tentou correr para deixar o estádio municipal pronto para receber o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, mas não houve tempo hábil. Tempo que, agora, com a paralisação futebolística no Estado, permitiu que o clube avançasse com as intervenções, como ampliação das arquibancadas para 5.000 lugares (mínimo exigido pela Federação Paulista de Futebol para disputar a Segundona), construção de banheiros e acessos, além de reforma dos vestiários (que custou aproximadamente R$ 1 milhão à agremiação) – só ficou pendente a troca do gramado. Concomitantemente, o agora time ribeirão-pirense já traça novos objetivos e quer, até o fim da temporada, providenciar um campo de treinamentos em área ao lado e montar alojamento, academia, departamento médico, refeitório e administrativo no ginásio que também pertence ao Centro Esportivo Vereador Valentino Redivo, na Vila Gomes – local cedido ao CAD pelos próximos 20 anos.

Até por uma questão orçamentária, o ritmo das obras está mais lento. Mas não mexe nas ambições do clube. “Queremos fazer tudo ali. E deixar pronto até o fim do ano. Estamos aguardando laudos, como AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), que são trâmites um pouco lentos. Mas entendemos que até lá ficará tudo certo, para não ficarmos fora do profissional (em 2021)”, explicou o gerente de futebol Leonidas Barbosa.

Segundo o secretário de Esportes de Ribeirão Pires, Guilherme Guarinon, a construção de um campo para treinamento não vai beneficiar apenas a equipe. “Servirá para mantermos o CBF Social (denominado Gol do Brasil e voltado a crianças e jovens) lá dentro. Precisamos de espaço adequado para continuar com o projeto”, explicou. Segundo ele, se o CAD viabilizar o que projetou, será fundamental para a cidade. “Para a gente é importante. Temos muitos jogadores da cidade na base de outros clubes. Então ter oportunidade na porta de casa é muito melhor”, declarou. Estas são justamente algumas das contrapartidas da concessão ao clube.

O gerente do CADRP falou ainda sobre a ambiguidade da suspensão do calendário do futebol de São Paulo para o clube. “Foi boa sim (a paralisação), mas até certo ponto, porque não sabemos como vai ficar. É bom a gente não ter jogado, mas ao mesmo tempo também é ruim, porque não tem confirmação sobre as competições de base e estamos com as equipes formadas. Pelo que tudo indica não vão ter.”

DESCONFIANÇA
Leonidas disse que com o andamento das obras do estádio e outras ações – como arrecadação de alimentos para famílias prejudicadas pela pandemia –, o CAD vai caindo nas graças da população local. “Não estamos usando apenas Ribeirão Pires porque não deu certo em Diadema. Queremos levar o nome da cidade, gerar oportunidade aos meninos da cidade. Temos tentado demonstrar ao pessoal que não estamos aqui como aventureiros”, declarou o gerente de futebol do Imperador. 




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