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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Saneamento aqui e acolá
Do Diário do Grande ABC
09/07/2020 | 23:59
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Demandas de saneamento básico estão por todas as regiões do território brasileiro, em pequenos e grandes municípios. Falta de abastecimento de água potável para 35 milhões de brasileiros e de esgotamento sanitário para outros 100 milhões parece ser a face mais visível do problema. Sem sombra de dúvida, essas são duas das mais sérias marcas do nosso atraso, mas não são as únicas. Brasil conta com mais de 10% da água doce do planeta, mas 80% desses recursos estão concentrados na bacia do Rio Amazonas e distante das regiões metropolitanas do País. Por outro lado, temos um dos mais altos indicadores de perdas de água do mundo, média aproximada de 40% da água tratada some pelas fissuras e rachaduras das tubulações, que na maioria das cidades brasileiras têm mais de 30 anos de uso e precisam ser substituídas.

Mudanças climáticas têm provocado ainda longos períodos de escassez hídrica ou momentos de muitas chuvas, causando alagamentos históricos. Essas são situações que presenciamos nos últimos anos na Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, e precisam ser encaradas como demandas da área.  Novo marco legal do saneamento promete ser importante instrumento para mudar essa realidade com metas a serem cumpridas pelas concessionárias. Mas apenas nova lei não basta. O saneamento precisa se tornar política permanente do Estado, independentemente do governo e da sua cor partidária. Para isso, diversos entes governamentais devem contar com planejamento de curto, médio e longo prazos. Este deve ser instrumento vivo, com revisões periódicas, perpassando por vários governos, e embasado em informações atualizadas, que tragam fotografia clara do objeto e seja capaz de contribuir para diagnóstico preciso da nossa realidade.



Planejamento deve dar conta da complexidade do saneamento no território brasileiro. Diferenças abissais entre as regiões pedem soluções próprias, que atendam as urgentes demandas das populações dessas localidades. No Norte, por exemplo, os indicadores são muito diferentes dos do Sudeste. Ações para implementação do saneamento, gestão e recursos financeiros devem estar centralizados em único endereço, que é a Secretaria Nacional de Saneamento. Por isso, alcançar abastecimento de água para 99% da população e 90% para coleta e tratamento de esgoto até 2033, como estabelece o novo marco legal do saneamento, parece ser extremamente difícil de ser cumprido nos próximos 13 anos. Precisamos avançar no saneamento, mas com planejamento sério, que realmente consiga atender às mais diversas demandas da população.

Luiz Pladevall é presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente) e vice-presidente da Abes-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).


PALAVRA DO LEITOR

De olho
Gostaria de relembrar a todos os vereadores da nossa São Bernardo que estamos de olho em tudo que eles fazem, ou deixam de fazer. Não apoiar a abertura da CPI da Merenda será traição, ato desonesto com a população, que merece esclarecimentos urgentes a respeito da denúncia do Ministério Público Federal. Estamos em ano eleitoral e fatos como esse devem ser imediatamente esclarecidos, pois, assim, nós saberemos qual o melhor caminho – político – para nossa cidade. Não assinar a abertura da CPI é ser omisso, é não fiscalizar o governo e seus atos, demonstração de fraqueza dessa casa, que, sem dúvidas, perderá e muito o respeito de nós, eleitores, e, acima de tudo, moradores da cidade. Lembrem-se: vocês hoje estão vereadores, não serão vereadores para sempre, então aproveitem a oportunidade que lhes foi dada e escrevam história digna e respeitosa para nossa cidade.
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Metrô
Difícil acreditar em Metrô para a região, porque essa não deve ser vontade do governador. Piora ainda mais minha crença o fato de vereadores daqui se envolverem na causa (Política, ontem). Mão podre. Não tem como dar certo.
Kleber Mantovan
Diadema

Pobre Mauá
É lamentável a situação em que se encontra a Avenida Castelo Branco, no Jardim Zaíra, em Mauá. Trânsito é horrível, tem carros parados nos dois lados da via, é mal sinalizada e iluminada e não tem fiscalização. Pior ainda são as ruas que dão acesso ao Rodoanel. A Jair Balo é mal iluminada, mal sinalizada e tem remendos malfeitos no asfalto. Já a Paulo Gomes ‘está de brincadeira’, com iluminação superprecária, sem sinalização, com carros estacionados nos dois lados, sendo que tem até veículos abandonados na via. Absurdo total! O acesso do Rodoanel para quem que vir para Mauá é lamentável, pois a rua é superestreita. E isso porque o Rodoanel já tem anos que foi inaugurado. Cadê a engenharia de trânsito? Acho que os vereadores não moram na minha querida Mauá, pois não fazem nada, são todos incompetentes. Ficaram 75 dias de quarentena e o salário foi pago em dia, e agora querem férias. Se Deus quiser em novembro a população vai dar a resposta para esses incompetentes, que só sabem sugar o dinheiro da nossa querida Mauá.
Marcos Silva
Mauá

Ficha Limpa
Acredito que na cidade do deputado federal Célio Studart não deve ter óleo de peroba. O sujeito questiona o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se, pelo adiamento das eleições de outubro para 15 de novembro, quem tem prazo vencido em outubro por ser considerado ficha suja, poderia se candidatar novamente no pleito de novembro (Política, dia 8). Ora, se já é ficha suja condenado, significa que tripudiou sobre verba pública, atos espúrios etc, bem como traiu a confiança depositada por seus eleitores em pleitos anteriores. Não é data que vai transformar o sujeito de ficha suja a propor leis para promover o bem-estar social e ser defensor dos fracos e oprimidos. Que o TSE saiba cuidar desses casos. Cabe aos eleitores alijarem de qualquer disputa a cargos eletivos políticos com essa mentalidade. Não tem mais espaço para candidatos com tal visão. O Brasil está avançando e os eleitores estão cada vez mais atentos. Olho neles, eleitores!
Mauri Fontes
Santo André

Consórcio
Li neste Diário que São Bernardo deve R$ 5 milhões ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC referentes a rateio mensal (Política, dia 5). Curiosamente, a mesma reportagem indica que outras administrações municipais também têm dívidas, mas não menciona quais são as administrações nem valores destas junto ao Consórcio. Este tipo de reportagem incompleta em nada ajuda nem esclarece. Se quer trazer a informação a público, que a traga completa, porque, da maneira como apresentada, colocando todo o peso do fechamento da Casa do Grande ABC em Brasília sobre São Bernardo, parece-me informação tendenciosa.
Walmir Ciosani
São Bernardo 




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