O grupo radical palestino Jihad Islâmica prometeu nesta sexta-feira seguir com os atentados em Israel diante de milhares de simpatizantes reunidos em Gaza, dois dias depois do Exército hebreu ter matado três ativistas da facção.
A concentração aconteceu em um estádio de Gaza, sob o lema "Fidelidade aos mártires, aos líderes e à mesquita de Al Aqsa", em referência ao templo de Jerusalém.
Diante da multidão, um líder das Brigadas Al Qods, o braço militar da Jihad Islâmica, afirmou com um rosto escondido sob um capuz que "a resposta aos crimes sionistas é uma questão de tempo".
Três membros da Jihad Islâmica, entre eles um chefe militar, morreram na quarta-feira em Jenin, norte da Cisjordânia, na mais recente operação executada na cidade pelo Exército israelense contra ativistas do movimento.
Um dirigente político da Jihad, Nafez Azzam, também falou à multidão e denunciou as "ameaças americano-sionistas" contra o líder do movimento, Ramadan Challah, que vive em Damasco.
Washington oferece uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Challah. Duas bandeiras, uma americana e outras israelense, foram queimadas durante a manifestação.
História - A Jihad Islâmica é um pequeno movimento islamita considerado próximo ao Irã e que reivindicou a maioria dos atentados suicidas registrados nos últimos dois anos em Israel. Entre os atentados está o de 29 de janeiro na cidade turística de Eilat (na costa israelense do Mar Vermelho), no qual morreram três pessoas, além do suicida.
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