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Quarta-Feira, 8 de Maio de 2024

Conselho municipalista
Do Diário do Grande ABC
01/07/2020 | 23:59
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Iniciativa arrojada do governo estadual, o Conselho Municipalista atua em conjunto com municípios das 16 regiões administrativas que compõem o território paulista na pactuação de decisões sobre as respostas mais eficazes à pandemia de Covid-19 e nas diretrizes que norteiam a flexibilização da quarentena e a retomada gradual das atividades econômicas e sociais.

Seu propósito inicial foi combater o crescimento de casos de coronavírus no Litoral e Interior. Hoje, contudo, em razão de sua bem-sucedida experiência de diálogo com lideranças regionais, o governador João Doria decidiu que o conselho municipalista seguirá funcionando de forma permanente. Sua estrutura permanecerá mesmo após a crise atual, retomando, aliás, a experiência exitosa dos CAMs (Colegiados das Administrações Municipais), estabelecidos no passado pelo governo Montoro.

Sob a liderança dos representantes regionais do governo do Estado, reunidos nas unidades do SP+Perto, dirigentes municipais e regionais farão a identificação e priorização das demandas de obras, equipamentos e serviços no âmbito de cada uma das regiões administrativas do Estado.

O programa SP+Perto está estabelecendo unidades de atendimento à população, aos gestores públicos e empreendedores com padrão Poupatempo de agilidade e qualidade. Em único local ficarão integrados diversos órgãos do Estado para facilitar e agilizar os atendimentos. A sede pioneira está sendo finalizada em Bauru.

O conselho municipalista foi criado em iniciativa conjunta com os prefeitos, dialogando com eles desde o início por meio de videoconferências.

Como secretário de Desenvolvimento Regional, coube a mim coordenar as ações do órgão, que reúne também os secretários estaduais de Governo, o vice-governador Rodrigo Garcia; de Saúde, José Henrique Germann; de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen; da Fazenda, Henrique Meirelles, juntamente com os prefeitos de cidades-sedes das regiões de Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Franca, Itapeva, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e São Paulo Capital.

O órgão é mais uma iniciativa pioneira do governo do Estado, que, assim, tem aproximado os municípios e facilitado a tomada de decisões na luta contra o flagelo de saúde e na recuperação das atividades. Atuando juntas, as gestões municipais e estadual são mais fortes e eficazes para que seja possível, no momento apropriado, avançar rumo à plena normalidade social e econômica.

Marco Vinholi é secretário de Desenvolvimento Regional do governo do Estado de São Paulo.


PALAVRA DO LEITOR

Nova era
Mostra-nos a história que é em tempos de crises que o homem mais se desenvolve e aprende. É nas dificuldades que saímos de nossa zona de conforto, colocamos nossas mentes em atividade e descobrimos novas oportunidades, novos horizontes. Mas algo diferente está ocorrendo nestes tempos de crise pandêmica. Além das adversidades materiais, a pandemia está nos mostrando algo até então meio que deixado de lado pelo homem moderno: a necessidade de nos preocuparmos com nosso lado espiritual. Percebe-se que neste isolamento as pessoas começaram a dar valor a pequenas atitudes até então praticadas mecanicamente. Estamos sentindo a falta que faz um aperto de mão, abraço, beijo e daquele sorriso sincero hoje encoberto pelas máscaras. Mas como disse Chico Xavier, ‘tudo passa e isso também passará’, ficando a certeza de que aprenderemos que esses pequenos gestos são também forma de caridade e a caridade é o caminho mais curto para essa nova era terrena que se inicia.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Enel. Sempre ela
A Enel, concessionária de energia elétrica em São Paulo, sucedeu a antiga AES Eletropaulo. Muda o nome e sempre temos a esperança de melhoria na relação com o consumidor, mas parece que não existe nenhum órgão do governo que fiscalize seus procedimentos. A minha conta de luz – moro com minha mulher, ou seja duas pessoas – sempre nos últimos anos teve custo mensal médio de R$ 90. Agora, em junho, chegou em R$ 250. Vale lembrar que não houve leitura presencial em casa e foi dito que o consumo foi pela média! Como? Fui pego de surpresa e só fiquei sabendo quando consultei o débito automático na minha conta bancária. Sem posto de atendimento presencial funcionando e atendimento virtual ineficiente, como ficamos? Já sou de idade avançada e percebo que não tenho a quem reclamar. Até quando vamos ter que esperar serviço de qualidade? Detalhe: não temos alternativa.
Audecir de Souza
São Bernardo

Salário
Pode-se dizer que nenhum salário é bom e isso porque tem-se que entregar fisicamente para obtê-lo, porque, no mais das vezes, eleva-se o consumo para sobrevivência ao limite dos salários e também porque o homem sempre almeja progresso, pretendendo ganhar mais. Por isso, em análise fria, ao contraditório do que se propaga, o salário dos vereadores, dos prefeitos, dos deputados e dos demais políticos eleitos e ainda dos componentes do Poder Judiciário não é excessivo e está aquém do trabalho responsável que devem exercer. Por isso, entende-se que não devam os políticos reduzir seu salário em benefício aos gastos com a pandemia que se instalou no País. Mas uma coisa deve ser levada em consideração e discutida pela sociedade, com ou sem pandemia, ou seja, o alto custo da folha de pagamento do poder político e, visando diminui-lo a níveis razoáveis, eliminar os acréscimos desnecessários, muitas vezes até morais ou de licitude duvidosa, dentre os quais os famosos ‘penduricalhos’.
Reinaldo Toledo
Santo André

Maltratada
A queda do ministro da Educação – mais um – é o reflexo claro de como o governo Bolsonaro trata a educação no Brasil, ou melhor, como maltrata (Política, dia 1º). Total descaso e desprezo, assim como faz com a área da saúde, que segue sem ministro. Governo despreparado, sem planejamento, onde o líder – desequilibrado – só se preocupa em proteger seus filhos, ao invés de pensar nos problemas que o Brasil enfrenta, se tornando apenas mais um presidente, inquilino passageiro do Planalto, que não deixará nenhuma relevância positiva para ser contada nos livros de história do nosso País. Aquele que se dizia representante da nova política, não passa de mais um que só pensa em si mesmo. E o povo? Ah, o povo que lute!
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Fake news
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defende o projeto das fake news, alegando que a nova lei protege a vida dos cidadãos. Quais cidadãos? Aqueles que têm ‘rabo preso’ e seus nomes estão ligados à corrupção? Por que os poderes não podem ser criticados? O que diz a Constituição está sendo ignorado? Observando a lista de senadores (44) que votaram a favor dessa mordaça, passam de 20 aqueles que têm dívidas com a Justiça. Se o Congresso está preocupado com a vida dos brasileiros, por que não votou o pacote anticrime? Os senhores andam nas ruas? Com certeza não, pois iriam entender o que é violência, agressão e ameaça que os cidadãos sofrem.
Izabel Avallone
Capital 




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