Com a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) na última semana, que determinou o reajuste de 5,91% nos salários dos vigilantes que ainda não tinham fechado acordo no Estado, houve mudanças na jornada de trabalho e nas horas-extras da categoria na Capital, o que não afeta a classe no Grande ABC.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo Jorge Calabi deixa claro que os trabalhadores das sete cidades continuam autorizados a exercer suas atividades em turnos de 12 horas de trabalho por 36 de folga ou quatro dias de 12 horas de trabalho por dois dias de descanso. "Em São Paulo ficou um acordo de oito horas por dia, sem extras, o que deixou muita gente confusa por aqui. Mas foi determinado apenas para a Capital", comenta o dirigente.

Nos turnos atuais, Calabi conta que os trabalhadores conseguem melhorar os salários fazendo hora-extra, o que é feito pela maioria na classe.

No acordo concluído pelo TRT, o único avanço além dos que já tinham sido fechado entre os outros sindicatos foi o reajuste no tíquete de alimentação de R$ 6 para R$ 8 o dia. O adicional de risco de 3% para este ano, mais 3% no próximo até chegar a 9% em 2010 também foi mantido.