Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
>
Palavra do Leitor
Patriotismo é a defesa de todos nós
Do Diário do Grande Abc
28/05/2020 | 12:06
Compartilhar notícia


Para Rui Barbosa, ‘a Pátria não é ninguém; são todos’. O patriotismo, portanto, é a defesa de nós mesmos e a busca pelo bem-estar geral dos cidadãos. Representado pelo amor ao País e respeito aos símbolos nacionais, o orgulho de ser brasileiro é força poderosa que pode mover montanhas. Por isso mesmo, é importante que esse sentimento não seja colocado a serviço de nenhuma causa que não seja a de todos os cidadãos.

Infelizmente, desde o descobrimento, o patriotismo foi muitas vezes utilizado de maneira imprópria. Por isso, de tempos em tempos temos que voltar à discussão se ele é bom ou ruim. E a resposta correta é sempre a mesma: o patriotismo é positivo e deve ser estimulado. O patriotismo preserva nossa identidade e é o melhor elemento para unir verdadeiramente os esforços de todo o País. Em momentos como o que enfrentamos, é inspiração indispensável para planejar soluções e superar as dificuldades. Durante a vida toda, nos lembra da responsabilidade que temos com a Pátria, que nada mais é do que todos nós, e incentiva o bom comportamento e a empatia.

O patriotismo também é o guardião das nossas tradições. Mais de 500 anos de lutas e conquistas construíram este País. Brasileiros ilustres superaram imensos desafios e realizaram feitos admiráveis que servem de exemplo para todos nós. Nos beneficiamos diariamente deste legado e temos o dever de demonstrar permanentemente o respeito pela memória desses heróis e estimular o mesmo sentimento nas gerações seguintes.

Na prática, o patriotismo nos mostra que podemos e devemos fazer sempre mais e melhor. E, por isso, não se trata somente de um conceito teórico. Não é apenas sentimento. É também atitude que nos empurra para frente. Povo patriota está mais próximo da prosperidade, é certo.

Empresas devem cultivar o patriotismo na cultura organizacional. Com isso, esclarecer à equipe que a sua responsabilidade vai além da satisfação do cliente e alcança a comunidade, a cidade e todo o País. Ser empresa com responsabilidade social é ser empresa patriota.

O patriotismo, por outro lado, não está ligado a política ou governos, muito menos está subordinado a grupos. Impedir que o orgulho de ser brasileiro seja utilizado em prejuízo dos próprios brasileiros é obrigação primordial de todos os patriotas. Por isso mesmo, eles não devem ser confundidos com aqueles que distorcem o sentimento em proveito próprio. Sejamos patriotas. Lembremos o que é ser patriota e defendamos o patriotismo. Isso será muito importante para a Pátria, que não é ninguém, somos todos.

Marcio Grazino é diretor da empresa Maximu’s Embalagens Especiais

PALAVRA DO LEITOR

Quarentena
Quero ver agora os senhores prefeitos do Grande ABC o que farão a respeito por João Doria ter colocado na ‘Fase 1’ a região e por que estamos no pior nível do Estado em termos de combate à Covid. Continuem pedindo bênção ao Estado e verão onde vamos parar. O Estado sempre tratou o Grande ABC como quintal ao longo da história e isso só acontece porque os senhores permitem.
Edson Roberto Peleteiro
Santo André

Alcoolismo
Vinte milhões! Isso mesmo, 20 milhões de alcoólatras no Brasil, levando o inferno, a dor, a humilhação e a desgraça devastadora para milhões de famílias. Essa situação não é brincadeira!
Renzo Sansoni
Capital

Ano 46
Gostaria de lembrar que domingo, dia 25, o Lar Bom Repouso, instituição em São Caetano, que acolhe pessoas (homens) em situação de vulnerabilidade, completou 46 anos de trabalho e assistência social, trazendo e reinserindo na sociedade pessoas que nossa coletividade esqueceu de ajudar. Por este motivo, deixo aqui meus parabéns à diretoria, aos funcionários e voluntários da instituição.
José Frederico Pinto de Souza Mello
São Caetano

Ford
Na edição deste Diário, na Primeira Página (ontem), retoma-se a ‘gravação de cenas dos próximos capítulos da novela’, iniciada em novembro, da venda da planta da Ford no bairro Taboão, em São Bernardo, com o título ‘Doria afirma que novo coronavírus atrapalhou venda de fábrica da Ford’. E faço questão de aqui registrar a declaração do governador, pelo ineditismo: ‘E devo registrar o excelente comportamento do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e da própria Ford’. De longa data, sabemos que muitos fatores têm sido apontados como decisivos para o esvaziamento industrial do nosso Grande ABC, dentre os quais a ‘guerrilha dos sindicatos’. A este aspecto somam-se outros, tais como a elevada tributação municipal do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviço), a guerra fiscal promovida por municípios e Estados oferecendo benefícios de grande monta, mercado global altamente agressivo, reposicionamento da marca, neste caso, trocando da linha de montagem os caminhões, por SUVs (Sport Utility Vehicle – veículo utilitário esportivo na tradução), em outras plantas pelo Brasil afora. Na terceira cena dessa novela entraram de modo bem agressivo três atores de peso: Doria, prefeito Morando e o grupo Caoa. Game over.
Filipe dos Anjos
Diadema

Resta rezar
Aumenta o número de mortes por Covid-19 no mundo. No Brasil a doença já fez milhares de óbitos e de infectados. O epicentro da pandemia no País é São Paulo, e em segundo em número de mortos o Estado do Ceará. Para quem achou que não era nada, os dados comprovam que o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos em número de mortes. Aqui explodiu logo depois do Carnaval, período em que quase ninguém se poupou ou se preocupou com o breve futuro, que não estava tão distante assim. Agora a conta chegou e a realidade do brasileiro é assustadora. Milhares de mortes, quebradeira e fechamento de micro e pequenos negócios, desemprego em alta, preços absurdos etc. Se Deus não for piedoso e as pessoas não colaborarem, os casos de coronavírus só vão se propagar em nosso País. O sistema de saúde público, que já era caótico, agora está próximo do colapso e o lockdown não está descartado no Estado de São Paulo.
Turíbio Liberatto
São Caetano

Redes sociais
Dizer o que do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes? Arbitrariamente encabeçar investigação a fake news, com anuência do ministro Dias Toffoli, no fundo é calar a voz do povo, porque são as redes sociais as únicas ferramentas que temos para manifestar nossa indignação. Fora que existe jurisprudência no antigo STF de dez anos atrás, defendendo cláusula pétrea a ‘liberdade de expressão’. O ministro diz que a imprensa está sendo atacada, quando, na realidade, diariamente parte dela ataca o governo com mentiras deslavadas, que levam o presidente a se queixar democraticamente como qualquer brasileiro, mas nunca o vimos querer calar a imprensa como fez o ex-presidente Lula de várias maneiras. Mas o silêncio dos outros ministros do STF que é preocupante. Por que aquele STF que há dez anos defendia a ‘liberdade de expressão’ hoje se cala? Por quê?
Beatriz Campos
Capital 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.