O grupo Latam Airlines entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. A ação, que tem relação direta com os impactos causados pela pandemia da covid-19, inclui as afiliadas dos seguintes países: Estados Unidos, Chile, Peru, Equador e Colômbia.
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Segundo o comunicado oficial divulgado pela empresa, a reestruturação voluntária da dívida será realizada sob a proteção do Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos, com o apoio das famílias Cueto e Amaro, e da Qatar Airways, dois dos maiores acionistas da Latam. Juntos, eles já ofereceram um suporte financeiro de US$ 900 milhões.
A previsão é de que a companhia continue operando enquanto se adapta à nova realidade do mercado. “A Latam pretende contar com um alívio financeiro específico que permitirá ao grupo pagar funcionários, cumprir obrigações em relação a benefícios, pagar fornecedores críticos e realizar outras operações comerciais diárias à medida que trabalha com o tribunal e os credores para resolver seu caso. Com a proteção do Capítulo 11, a equipe de gestão do grupo permanecerá a mesma e continuará a liderar a Latam durante o processo de reorganização e transformação”, destaca o comunicado oficial da empresa.
A Lufthansa, uma das maiores companhias aéreas da Europa, também foi muito afetada pelas medidas impostas pela pandemia. Recentemente, o governo alemão decidiu ajudá-la com um pacote de resgate de 9 bilhões de euros, passando a controlar 20% das ações da empresa. No caso de uma possível tentativa de compra por uma terceira parte, a nação pode aumentar sua fatia em mais 5%, com o objetivo de proteger empregos.
Diversos problemas financeiros marcaram a trajetória da Alitalia ao longo dos últimos anos. Em 2017, a empresa aérea recebeu um investimento do grupo Etihad Airways, que hoje é responsável por 49% das ações da companhia italiana.
Com a crise econômica causada pelo novo coronavírus, o governo da Itália elaborou uma proposta para tentar nacionalizar a Alitalia. O objetivo é oferecer ajuda financeira e obter controle total ou majoritário da empresa, que ainda não se pronunciou a respeito da oferta.
A South African, que já tinha anunciado a saída do mercado brasileiro em fevereiro deste ano, deveria ter encerrado suas atividades no início de maio. A previsão é de que os sócios da companhia se juntem ao governo do país e a outros interessados para criar uma nova empresa aérea.
Apesar de o fim das operações ter sido decretado pelo poder público, a South African afirmou que continuará operando algumas rotas específicas durantes os próximos meses. Entre elas, voos de repatriação e de cargas.
A Norwegian Air Shuttle precisou de suporte financeiro para conseguir se manter no mercado. A empresa low cost recebeu cerca de US$ 300 milhões do governo da Noruega. Empresas privadas, como o Bank of China, também investiram dinheiro no negócio.
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