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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Conectividade em tempos de pandemia
Do Diário do Grande ABC
22/05/2020 | 23:59
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Desde que o isolamento físico foi adotado para desacelerar o contágio da Covid-19 no País, temos reforçado algo que já sabíamos: não conseguimos fazer nada sem a internet. Eu poderia falar da importância de termos rede de qualidade para a realização de videochamadas e serviços de streaming em vídeo com foco no entretenimento, por exemplo, mas para as marcas que precisam gerenciar seus ativos digitais via nuvem e em tempo real, a responsabilidade da web é outra.

Normalmente, no mundo corporativo, os profissionais de marketing precisam lidar com as altas demandas de artes e campanhas publicitárias para unir empresas e clientes com velocidade, acessibilidade, mensagens e ofertas personalizadas. Se antes da pandemia o objetivo era apenas gerar resultados de negócios, agora, além disso, é preciso que os anunciantes se mostrem sensíveis ao momento que estamos passando. Os discursos nesse período precisam enfatizar os seres humanos e não mais só os produtos.

Com os brasileiros em casa, não é surpresa que o uso da internet tenha aumentado. Estudo realizado pelo Brasil Internet Exchange – iniciativa que cria e promove infraestrutura necessária para a interconexão direta entre as redes que compõem a internet no Brasil – mostra que o consumo de internet aumentou 20% no País desde o início da reclusão.

Com mais de 120 milhões de pessoas com potencial para consumir conteúdo on-line, temos aí outra tendência: a migração das campanhas publicitárias da televisão para as redes sociais. Marcar presença onde a audiência está é fundamental para os negócios sobreviverem. Contar com o apoio de plataformas para otimizar o gerenciamento e as entregas de conteúdos em mídias como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, já considerando as diferentes especificações dos canais, é o melhor conselho para hoje.

Estava pensando esses dias: se a explosão da doença tivesse ocorrido dois anos atrás, seria impossível colocar campanha no ar de forma remota. Tínhamos muita restrição por conta da fibra ótica e da banda larga.

A mesma coisa aconteceria para as agências que realizavam as entregas dos materiais em fitas ou discos rígidos presencialmente. Hoje, todos os envolvidos no segmento conseguem administrar as entregas de materiais on-line, de onde estiverem.

É óbvio que a evolução dos softwares de gestão ajuda a enfrentarmos essa situação delicada em todo mundo. Mas a questão primordial é a evolução da internet. Hoje não conseguimos fazer nada sem ela e, quem não se adaptar, infelizmente, poderá fechar suas portas.

Celso Vergeiro é CEO da plataforma de armazenamento e distribuição de conteúdo publicitário Adstream.


PALAVRA DO LEITOR

É o Lobo!
Confesso que fiquei estarrecido ao ler a reportagem deste Diário dando conta de que vereador de Santo André que se intitula patriota invadiu a residência de advogada que chegou a ser sua assistente (Política, dia 22). É inacreditável que um vereador e ex-militar ignore a legislação em vigor. E, o pior, na casa estavam apenas seus pais, com idades de 72 e 82 anos, portanto com perigo de contrair a Covid-19, já que o referido invasor parece ter a mania de entrar em locais onde não é convidado, como fez em hospitais de campanha do município, onde estavam internadas diversas vítimas.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Constituição
Reafirmo que se exige muito do STF (Supremo Tribunal Federal). Enquanto o funcionário público de carreira precisa se enquadrar em edital e passar em concurso de provas, o ministro do STF precisa somente ser simpático ao presidente para ser nomeado agente público. O STF não julga por que quer, precisa ser provocado em suas ações, e é preciso também entender que não legisla. É comum seus ministros apresentarem espetáculos, justificando suas sentenças com apelos de que estão defendendo o povo, a Nação, e os rumos do País, mas, na verdade, seu julgamento deve ser estritamente dentro do que diz a legislação, não pode haver nenhum julgamento tendencioso às vontades pessoais do ministro, por mais meritório que seja. A situação atual é temerária, o próximo ministro, segundo o presidente, deverá ser ‘terrivelmente evangélico’, e também já disse que escolhe por ‘afinidade’. A se concretizar, poderemos então vir a ter ministros julgando aos berros com a Constituição na mão esquerda e a ‘Bíbra’ na direita – que Deus nos livre de mais esta provação. Com ironia.
Evaristo de Carvalho Neto
Santo André

Comportamento
Em momento de descontração e desabafo, o ex-presidente Lula impactou a Nação com frase aterrorizante: ‘Ainda bem que a natureza contra a vontade da humanidade criou este monstro do coronavírus’, um dia depois de este Diário anunciar ‘A esperança ressurge’ (Editorial – Opinião, dia 19). No exato momento de as estatísticas anunciarem 254.220 brasileiros oficialmente doentes nesta pandemia, e o avanço da vacina contra a Covid-19 pelos Estados Unidos sinalizar luz no fim do túnel para todos nós, uma flecha com veneno mortal atingiu os lares no território nacional. Estamos no mês da luta antimanicomial (dia 18). Talvez o momento seja oportuno para as autoridades em saúde mental esclarecer-nos o que leva um ser humano apresentar este modelo comportamental.
Wilma Maria de Moraes
São Bernardo

USCS
Contraditório ler a reportagem da USCS detalhando seu plano estratégico para a próxima década, de que visará o avanço e progresso regional do nosso Grande ABC (Setecidades, dia 21). Onde irá propor, por meio de pesquisas regionais, soluções para diversos problemas. Porém, na mesma página ela informa que lança 33 cursos remotos para capacitação profissional. No entanto, só poderão se inscrever alunos da universidade ou moradores da cidade. Isso é pensar regionalmente? Excluir a população das outras cidades que fazem parte do Grande ABC é avanço para a universidade que se diz preocupada com a região? Belo exemplo de agente do progresso regional!
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Tanto faz!
Bolsonaro ou os políticos de sempre? Tanto Faz. Se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come. Voto obrigatório beneficia corruptos e a política está cheia deles. Encontrar político honesto é procurar agulha no palheiro. E não estou exagerando! Já tivemos MDB, PSDB, PT e outros, mas em 35 anos de desgoverno, vejam a trágica situação em que está o País, com eles sempre vivendo muito bem. Não votamos em Bolsonaro porque quisemos, mas para nos livrarmos dos vampiros que desde a saída dos militares, nesta democracia, sugam nosso sangue. Tantos impostos pagam altos salários e privilégios aos três poderes e também muita propina em milhares de obras públicas superfaturadas que nunca terminam. Certos da complacência do imoral foro privilegiado, não estão nem aí. Egoístas e hipócritas, cegos e surdos, alegam seguir a Constituição, descompassada da triste realidade, e, em benefício próprio, ignoram o clamor das ruas.
Nilson Martins Altran
São Caetano 




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