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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

A Covid-19 e o setor financeiro
Do Diário do Grande ABC
28/04/2020 | 23:59
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A pandemia do novo coronavírus foi oficialmente confirmada em março. Desde então, o mundo acompanha verdadeiro efeito dominó: as medidas para conter o avanço da Covid-19 trouxeram implicações que extrapolaram a emergência em saúde e se transformaram em crise econômica sem precedentes. O FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou que o vírus tem levado a economia global à estagnação e mergulhado o mundo em recessão ‘muito pior’ do que a crise financeira global de 2008.

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) também apontam que a pandemia pode reduzir pela metade o crescimento da economia mundial em 2020. Cada mês que as principais economias passam em confinamento, o crescimento anual diminui em dois pontos percentuais. Com fábricas paradas e comércios fechados, o cenário à frente é incerto para a maioria dos setores. O confinamento compulsório fez crescer a adoção de tecnologias como videoconferência, pagamento ponto a ponto e serviços bancários on-line. Na China e na Itália, por exemplo, depois do coronavírus, o aumento estimado no engajamento digital cresceu 20%. Contingente que só tende a aumentar em todo o mundo.

Para absorver essa alta e alcançar novos clientes, as instituições estão reforçando as infraestruturas de TI (Tecnologia da Informação), apostando no armazenamento em nuvem, com o uso de soluções open source (tecnologia aberta), que possibilitam a integração dos serviços à era da computação de borda. A implementação dessas tecnologias permite escalabilidade, agilidade e excelente experiência para o usuário, conceitos que serão essenciais para garantir a perenidade dos negócios. Em novo capítulo da economia virtual, poderosas soluções para inovar e habilitar recursos serão a chave para a manutenção das atividades. As empresas terão que investir no marketing digital e aumentar o funil de oportunidades por meio dos canais on-line, com mensagens e informações direcionadas, baseadas em dados.

As medidas tomadas agora moldarão as operações no futuro. A resposta das instituições à pandemia terá impacto profundo em clientes, funcionários e, principalmente, na economia. Como organizações, temos o dever de prestar atenção, ouvir os clientes e aprender. Precisamos ser resistentes, resilientes e adaptar nossa proposta de valor. Devemos reposicionar modelos de venda em torno de modelo virtual de engajamento, apostar na criatividade e criar planejamento estratégico que possibilite encontrar novos caminhos. Este ainda pode ser ano de sucesso. Se houver calma, temperança e foco, a bonança virá após a tempestade.

Gilson Magalhães é presidente da empresa Red Hat Brasil.

PALAVRA DO LEITOR

Bônus
Li neste Diário que a Prefeitura de São Bernardo vai dar bônus permanente de até 21% para servidores municipais e Fundação do ABC devido à pandemia do coronavírus, e isso seria aumento salarial para a valorização desses profissionais (Política, dia 25). Porém, a Prefeitura deixou de lado os profissionais de trânsito e segurança urbana, que também lidam com o público em geral, correm grande risco de vida e tiveram aumento zero em 2020. Isso sem contar que os funcionários da Fundação do ABC já foram contemplados com aumento – de 10% – neste ano. A justiça deve ser feita para todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Maria de Lourdes Barbosa dos Santos
São Bernardo

Cartunistas
Como aprecio os sempre imperdíveis cartuns do renomado e talentoso Fernandes, sinto falta quando não tenho a prerrogativa de divagar sobremaneira com seus traços, nas páginas deste prestigioso Diário. Em contrapartida, comecei a apreciar os cartuns do Gilmar, que também nos brinda com instigantes charges, que têm como escopo deixar o leitor sob a égide do deboismo, apesar de ainda termos presidente inapto.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Alta de Daniele
Para algumas pessoas de pensamento negativo ou mesmo políticos de oposição ao atual governo de Santo André, a primeira alta do hospital de campanha do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia (Setecidades, dia 26) pode servir de objeto de críticas por apenas uma paciente ter recebido alta. Todavia, acredito que esse feito pode ser considerado vitória. Até porque, a paciente Daniele da Silva Máximo é uma a menos no quadro de estatísticas que apontam o número de contaminados pela Covid-19. É importante deixar claro também que a paciente ficou seis dias em leito de baixa complexidade, acometida de tosse, dispneia e febre, além de outros males, correndo o risco de seu estado clínico piorar e ser encaminhada a uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), não se sabendo se voltaria viva ao seu lar. E essa vitória de Daniele, é bom que fique claro, deve ser creditada à equipe médica que a atendeu e conseguiu salvar-lhe a vida. Fez jus, portanto, ela ter saído do hospital sob aplausos dos funcionários do hospital.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Diadema
Dia 25, recebi e li atentamente este Diário, cívico-guerreiro, certamente o maior jornal regional do País, porta-voz da nossa grandiosa população, nossos olhos, ouvidos e vozes. Ao folhear atentamente as páginas deste periódico, notei que Diadema é destaque em 11 reportagens, quase pautas-bomba, dado que em sua maioria de teor negativo, infelizmente. Ciente que estou deste nobre e disputadíssimo espaço, colaboro com este Diário não alongando-me por ora na análise dos fatos, deixando para assim fazê-lo na minha próxima missiva.
Filipe dos Anjos
Diadema

Sergio Moro
Como juiz, Moro teve papel fundamental na mudança de paradigma no combate à corrução no País, comandando a Operação Lava Jato, marco da nossa história. Ninguém consegue unanimidade, porém, Moro tinha grande respeito e confiança da sociedade. Como ministro, enviou o pacote anticrime para o Congresso, que, por interesses políticos-pessoais, foi desfigurado, sobrando pouca coisa importante do original. Muito pouco para quem permaneceu 16 meses no comando da pasta da Justiça. Com os fatos vindo à tona, após sua saída, nota-se que, ao invés de estar contribuindo na governança da Nação, estava jogando contra, traindo não só o presidente como a sociedade, que tinha-o como uma das apostas para colocar o Brasil nos eixos, combatendo a corrupção, criminalidade, tráfico de drogas etc. Infelizmente, é mais um homem público que tínhamos fé e confiança que nos traiu. Pena, pois são poucos que podemos confiar e quando surge alguém, nos decepciona desta forma.
Mauri Fontes
Santo André 




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