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Máscara vira renda em Santo André

Projeto social vai pagar R$ 2 por cada equipamento de proteção produzido por costureiras; produção será doada para a população das áreas periféricas

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
23/04/2020 | 23:29
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Helber Aggio/PMSA


A Prefeitura de Santo André coloca em prática a partir de hoje o programa Costurando com Amor, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade para gerar renda à população e também contribuir com doações de máscaras de proteção para munícipes que vivem em situação de vulnerabilidade. A ação vai pagar R$ 2 por máscara feita aos participantes, que vão receber kit contendo tudo que vão precisar durante a produção.

O objetivo do programa é fabricar 300 mil máscaras, que serão distribuídas gratuitamente para munícipes das regiões periféricas de Santo André na tentativa de aumentar a proteção da população e evitar a proliferação do novo coronavírus. “Esta é mais uma ação do Fundo Social de Solidariedade. Contamos com as costureiras para ajudar a nossa cidade na produção de máscaras, que são itens fundamentais para evitar a transmissão do (novo) coronavírus”, afirmou a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Ana Carolina Barreto Serra.

Para participar da iniciativa, os interessados devem se inscrever no site http://bit.ly/mascaradepanosa até segunda-feira. O resultado do chamamento será divulgado no dia 6. Os convocados receberão kit para a confecção contendo tecido, linha e elástico. 

O pagamento será fixado de acordo com a produção, sendo ofertado o valor de R$ 2 por cada máscara fabricada. Depois da retirada do kit, as pessoas selecionadas deverão assinar um termo de compromisso com informações de responsabilidade sobre prazo de entrega e os devidos cuidados com a execução da remessa. Será assinado também contrato de prestação de serviço, que não possibilitará vínculo trabalhista.

O candidato deve possuir em funcionamento máquina de costura reta, tesouras e trabalhar em local higienizado. Após o processo seletivo, será aplicado teste prático para efetivação da vaga. É obrigatório que o candidato seja pessoa física, morador de Santo André e tenha renda de até dois salários mínimos. Os documentos exigidos para inscrição são cópia de RG ou CPF, cópia de comprovante de residência e cópia do comprovante de conta bancária ativa.

Parte do projeto será financiado por meio de doações de salários do primeiro escalão de Santo André. O prefeito Paulo Serra (PSDB), o vice Luiz Zacarias (PTB) e os secretários municipais vão abrir mão de 50% dos vencimentos. Secretários adjuntos e diretores de órgãos e autarquias doarão 30% dos salários. Já os 402 comissionados contribuirão com 10%. A previsão é arrecadar R$ 500 mil mensais, que serão encaminhados ao Fundo Social de Solidariedade.




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