Segundo Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da Delegacia da Defesa da Mulher de São Paulo (1ª DDM), o inquérito sobre o caso foi aberto na última sexta-feira, dia 3, após pedido do Ministério Publico - e ela quer agilizar o caso:
- O MP encaminhou toda a documentação do caso aqui para a 1ª DDM e nós ouviremos as vítimas, as testemunhas e o suposto autor. Nós estamos tratando um caso de sigilo, e por isso é muito importante preservar a identidade das mulheres. E eu pretendo terminar esse caso o quanto antes para que o Ministério Público se manifeste e a Justiça também.
A ideia é que as vítimas sejam ouvidas primeiro e o ex-BBB por último:
- Nós estamos tentando fazer um contato com essas pessoas para fazermos isso rapidamente. Acredito que essa semana já tenhamos a oitiva [ato de ouvir depoimentos] das vítimas e das testemunhas. Depois, a gente chama o rapaz para prestar depoimento.
Ela ainda continua:
- O nosso trabalho como polícia judiciária é ouvir as partes, levantar as provas e pronto. Não posso fazer um juízo de valor sobre esse caso, porque ele ainda vai para apreciação de um membro do Ministério Público que decidirá se fará ou não a denúncia. Antigamente, as pessoas tinham seis meses para entrar com a ação privada no caso de estupro. Mudou a lei. E, agora, é diferente. Baseada nesta súmula, agora em casos de violência são 16 anos para prescrever o crime. E neste caso a advogada das vítimas informou que houve violência real.
O arquiteto se diz inocente.
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