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Grande ABC tem apenas um caso suspeito de coronavírus nesta sexta-feira

Três casos que era investigados ontem foram descartados; nova suspeita é de paciente de São Caetano

Do Dgabc.com.br
28/02/2020 | 19:00
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A Secretaria de Estado da Saúde informou que o Grande ABC tem hoje apenas um caso suspeito do novo coronavírus (Covid-19) nesta sexta-feira (28). O paciente mora em São Caetano. Os três casos na região que estavam sob investigação ontem foram descartados.

O número de casos suspeitos também diminuíram no Estado, de acordo com boletim divulgado pela Pasta nesta sexta-feira (28), de 85 ontem para 66 hoje. Além dos sintomas respiratórios, todos têm histórico de viagem recente para os países listados como possíveis locais de infecção. Foram descartados laboratorialmente 15 suspeitos notificados até ontem. Outros 22 foram excluídos porque não preenchiam critério da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Na quarta-feira (26), foi confirmado o primeiro caso no Brasil, um empresário paulistano de 61 anos que esteve em fevereiro na Itália.

Disseminação de fake news sobre a doença preocupa especialistas

Desde o fim de janeiro, o serviço do Ministério da Saúde que combate a disseminação de notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo coronavírus. Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a doença, de uísque a vitamina D. A velocidade da dispersão de informações equivocadas e sem comprovação científica sobre o vírus preocupa os especialistas.

“Há uma quantidade enorme de fake news, de notícias falsas, e a maior parte delas relacionadas a formas de prevenção. Uso de vitamina para melhorar o sistema imunológico, fazer gargarejo com água quente, coisas que não têm nenhum tipo de evidência científica”, diz o vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Alberto Chebabbo, que avalia o fenômeno com preocupação.

No início de fevereiro, a entidade divulgou uma nota de repúdio a respeito de um vídeo distribuído via Whatsapp que citava a injeção de vitamina D em doses altas como estratégia preventiva ao novo coronavírus. Chebabbo alerta que altas dosagens dessa vitamina podem ser prejudiciais à saúde e que outros métodos falsos podem prejudicar a real prevenção da doença. “São recomendações que não vão proteger o indivíduo e darão falsa sensação de prevenção”, diz.




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