As buscas pela esteticista Sulamita Scaquetti Pinto, 32 anos, desaparecida desde quinta-feira, foram retomadas na manhã de ontem, desta vez, por policiais do COE (Comandos e Operações Especiais da Polícia Militar).

Com o auxílio de cães farejadores, os policiais seguiram para um terreno na avenida Pedro Mendes, no Parque Selecta, em São Bernardo, onde foram encontradas, anteontem pela manhã, peças de roupa e objetos pessoais da esteticista. Os documentos e a bolsa de Sulamita foram achados no bairro Jd. Silvina e o carro dela no estacionamento de uma Igreja Universal perto da Av. Faria Lima.

Na noite de ontem, a família de Sulamita vivia a expectativa de receber a notícia de que ela havia sido encontrada depois que surgiram informações de seu possível paradeiro. "Ficaram de avisar se houvesse alguma confirmação, mas, até agora, nada", diz angustiada Rosa Maria, irmã da esteticista.

Testemunhas dizem ter visto esteticista na quinta-feira, por volta das 18:30 no Parque Selecta onde as buscas se concentram, mas o último contato mesmo teria sido com o funcionário de uma lava rápido e comerciante da Avenida Pedro Mendes onde ela levou o carro antes de desaparecer com a alegação de que teria de sacar mais dinheiro para pagar pela lavagem do veículo.

Desde que Sulamita sumiu a família tem recebido informações de que ela estaria circulando em São Bernardo e Diadema. "Falaram que ela estava pedindo dinheiro na rua", afirma Rosa Maria.

A irmã explica dizendo que a esteticista "faz uso de remédio antidepressivo e que, a falta dele pode estar provocando nela falta de memória."

Sulamita é moradora da Vila Santa Terezinha, em São Bernardo, e, segundo a família, deveria ter buscado o filho de 5 anos na escola, por volta das 19h30 do dia em que desapareceu. Porém, os responsáveis da instituição de ensino ligaram para avisar que a criança permanecia na escola após este horário.

Durante a tarde de ontem, a irmã da esteticista esteve em hospitais de Santo André em busca de informações sobre pessoas que poderiam ter dado entrada sem identificação, mas não teve sucesso.

Rosa Maria afirma que chegou a faltar no trabalho, mas que tem tentado voltar à rotina e procurar pela irmã nas horas vagas. "A gente não deixar a vida parar porque temos a expectativa de que ela volte e tudo fique normal novamente", acredita.