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Após aprovar, oposição quer brecar aumento em São Bernardo

Favorável na 4ª, bancada do PT apresenta pedido para derrubar o reajuste de 26% nos salários

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
17/12/2019 | 07:14
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André Henriques/DGABC


A bancada do PT, de oposição, formalizou ontem pedido junto à mesa diretora da Câmara de São Bernardo solicitando a revogação do aumento de 26% aplicado aos salários dos vereadores. Os petistas concordaram com o reajuste, avalizado por acordo de lideranças na sessão de quarta-feira. O documento ingressou no sistema legislativo como projeto de resolução junto à comissão de finanças e orçamento da casa, com três parágrafos, sendo o principal tornando nulos quaisquer efeitos da resolução que balizou a majoração nos contracheques.

O pedido é assinado por Ana Nice Martins, Joilson Santos, Tião Mateus, José Luís Ferrarezi e Toninho da Lanchonete.

Após concordar com o reajuste, a bancada agora reconhece a falha e diz que não é o momento correto de aplicar qualquer alta nos salários dos vereadores. Joilson, por exemplo, já havia protocolado ofício à mesa diretora abrindo mão do acréscimo nos ganhos caso fosse reeleito, em 2020 – a medida só vale para a próxima legislatura. “Peço desculpas à população e aos meus eleitores”, discorreu o parlamentar.

Na quarta-feira, os vereadores aprovaram subir de R$ 15.031,75 para R$ 18.991,69, teto constitucional (75%) dos ganhos de um deputado estadual, cujo subsídio está fixado em R$ 25,3 mil. Também havia sido avalizada aplicação do 13º salário aos 28 parlamentares.

O impacto financeiro com as medidas seria de R$ 1,9 milhão ao ano. Na quinta-feira, o prefeito Orlando Morando (PSDB) decidiu vetar o projeto de lei que instituía o 13º salário, com argumento que tal ato havia sido solicitado pela bancada de sustentação, formada por 17 nomes: Juarez Tudo Azul, Samuel Alves, Pastor Zezinho Soares, Toninho Tavares, Ary de Oliveira, Almir do Gás, Pery Cartola (do PSDB); Fran Silva e Ivan Silva (do SD); Martins Martins, Jorge Araújo e Eliezer Mendes (do Podemos), Bispo João Batista (Republicanos), Aurélio de Paula (PTB), Reginaldo Burguês (PSD), Estevão Camolesi (Cidadania), Gordo do Adega (PCdoB).

O bloco governista cogita, aliás, barrar o reajuste aos vencimentos. Reuniões nesta semana devem definir o rumo da bancada.
 




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