“Nossa intenção foi estimular os alunos a exercer e discutir questões como cidadania e voluntariado e fazer com que garotos da comunidade, que costumam fazer pichações e em muitos casos são ex-alunos, participassem dessa melhoria”, afirmou a diretora da EE Reverendo Simão Salém, Rosana Perencin.
Membros da APM (Associação de Pais e Mestres) da unidade fizeram um rateio e levantaram R$ 500, utilizados para comprar as tintas utilizadas na pintura dos muros. A escola, que tem 520 alunos do ensino fundamental, realizou um concurso entre os estudantes para escolher os melhores trabalhos. E as crianças reproduziram quadros de artistas como Volpi, Tarsila do Amaral e Picasso. “Tiramos (ato de passar para as imagens os muros) os grafites dos trabalhos que os alunos fizeram. Ficou muito melhor agora, sem a pichação”, disse o grafiteiro Alberto Guerra, ex-aluno da unidade.
Já na EE Maurício Antunes Ferraz, em São Bernardo, o projeto envolveu também a doação de alimentos por parte dos estudantes – foram arrecadados, entre outras coisas, 100 pacotes de fraldas, 25 kg de arroz e dez latas de óleo. O material será doado a uma entidade de assistência a crianças portadoras do vírus HIV.
“O tema para o nosso grupo era Brasil e meio ambiente. Pintamos um coqueiro com as palavras ‘paz’ e ‘cultura’ e um homem fazendo um grafite”, afirmou Victor Bertucci Silva, 13, do grupo vencedor do concurso que elegeu os melhores trabalhos.
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