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Porto Seco
Rio Grande quer debater centro logístico de Paranapiacaba

Sugestão de Akira Auriani é discutir impactos do projeto previsto para a vila andreense no território rio-grandense

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
29/10/2019 | 07:25
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Celso Luiz/DGABC


O Legislativo de Rio Grande da Serra se articula para realizar audiência pública para analisar possíveis impactos na cidade do centro logístico, que será instalado na Vila de Paranapiacaba. A ideia é encabeçada pelo vereador Akira Auriani (PSB), que convidou parlamentares de Santo André e Ribeirão Pires para participarem das discussões. O ato está previsto para acontecer no dia 4 de novembro.

Segundo Akira, o objetivo é ampliar o debate dos efeitos que a implementação do porto seco pode trazer para Rio Grande, vizinha a Paranapiacaba, que pertence a Santo André. O vereador acredita que os impactos serão sentidos não somente na questão das reservas naturais da cidade (com grande área de preservação), mas também no setor de infraestrutura, já que o município é rota dos caminhões que utilizarão o centro logístico para deixar suas cargas.

“É hora de Rio Grande da Serra e até Ribeirão Pires entrarem no debate a respeito do centro logístico, pois parece que não estão levando o debate a sério. Quero realizar esse encontro para que possamos discutir. Temo pelos impactos que isso pode acarretar na cidade”, declarou.

Além de parlamentares das cidades vizinhas, Akira também emitirá convites para professores da UFABC (Universidade Federal do ABC) e para os próprios responsáveis do centro logístico. “Quero recolher uma quantidade de informações e levar para o pessoal do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e fazer com que o Consórcio possa participar desta ação diretamente, nem que seja fazendo estudo de impacto”, alegou.

Na cidade, o prefeito Gabriel Maranhão (Cidadania) já declarou ser a favor da implantação do porto seco em Paranapiacaba. O chefe do Executivo acredita que Rio Grande da Serra poderá se beneficiar com criação de empregos diretos e indiretos.

PORTO SECO
Com investimento estimado de R$ 780 milhões, o Centro Logístico Campo Grande prevê utilização de área de 4,7 milhões de metros quadrados, onde 20% seriam desmatados em Paranapiacaba, vila turística e histórica de Santo André que faz limite com Rio Grande da Serra. Os responsáveis pela obra travam disputa com a Prefeitura de Santo André e órgãos de controle para instalação do equipamento. 




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