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Saul Klein oferece R$ 7 mi para assumir controle do Santo André

Proposta do ex-parceiro do Azulão divide opiniões na diretoria ramalhina

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
20/10/2019 | 07:00
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Divulgação/AD São Caetano


A diretoria do Santo André vai tomar nesta semana uma das decisões mais importantes na história de 52 anos do clube. Há muitos anos em dificuldade financeira, a equipe tem nas mãos proposta de R$ 7 milhões para se livrar das dívidas, mas para isso teria de transferir a gestão do departamento de futebol ao empresário Saul Klein, parceiro histórico do rival São Caetano.

Segundo apuração do Diário, a proposta dividiu a diretoria e o conselho deliberativo. Alguns são favoráveis alegando que o time não consegue se manter com as próprias pernas e o recurso seria importante na manutenção da equipe na elite do Paulistão. Ala mais conservadora rebate, com argumento de que a diretoria perderia o controle do departamento de futebol e o dinheiro oferecido por Saul Klein é baixo, tendo em vista que o Ramalhão vai receber em 2020 cerca de R$ 4 milhões por participar do Estadual e da Copa do Brasil.

Saul Klein, filho de Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, se aproximou do Santo André há um mês, quando percebeu que teria portas fechadas para comandar trabalho de renovação nas categorias de base e na diretoria do São Caetano. Neste período, seus advogados têm se reunido com frequência com o departamento jurídico do Ramalhão para definir modelo de negócio, que deve ser apresentado nesta semana para aprovação do conselho deliberativo.

Os principais receios do Santo André são quanto ao futuro, saber como será a manutenção da parceria e em relação à possível reconciliação de Saul com o São Caetano, já que nos últimos anos o empresário viveu momentos de amor e ódio com os dirigentes azulinos. Caso seu grupo passe a administrar o Ramalhão e em outro momento assuma também o controle do Azulão, as duas equipes não poderão ficar na mesma divisão do Campeonato Paulista, ou seja, um dos clubes teria de se manter na Série A-2.

O presidente Sidney Riquetto, que ocupa o cargo até dezembro, quando vão acontecer eleições sem candidatos definidos, disse que espera resolver o imbróglio o quanto antes para finalizar a contratação do treinador e a montagem do elenco para o Paulistão. “Tinha para mim um prazo até 15 de outubro, porque em um mês temos de ter o elenco todo montado”, comentou.

Com as reuniões com Saul em andamento, o acordo com o novo treinador está paralisado. Se recusar a proposta do empresário, o nome preferido da diretoria é de Paulo Roberto, que tem ido assistir aos últimos jogos da equipe. Caso o Ramalhão aceite transferir a administração do futebol ao grupo de Saul, o preferido para comandar o time é Celso Roth. 




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