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Porta-voz brinca que Bolsonaro gostaria de ir ao jogo do Palmeiras
14/09/2019 | 13:24
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EBC


O presidente Jair Bolsonaro está tão disposto que gostaria de ir ao jogo do Palmeiras, que confronta hoje o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro, em São Paulo, conforme o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. "Hoje o Doutor Antônio (Macedo) teve de dar um puxão de orelha no presidente porque ele queria ir ao jogo do Palmeiras", disse em coletiva de imprensa, nesta manhã, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde Bolsonaro se recupera de uma cirurgia.

O porta-voz da Presidência disse que já falou com Bolsonaro hoje e que ele está "muito disposto", sendo acompanhado pela primeira dama Michelle Bolsonaro. "Nossa expectativa é muito positiva. É um homem forte mentalmente e fisicamente e vem sendo assistido por uma excepcional equipe médica", acrescentou Barros.

No último domingo, Bolsonaro passou pela quarta cirurgia após o atentado que sofreu durante a campanha eleitoral. Ontem, o médico responsável pela cirurgia de Bolsonaro, Antônio Macedo, informou que o presidente poderia ter alta entre três e quatro dias, mas que a sua liberação estava vinculada à melhora nos movimentos intestinais e ao avanço nas dietas. A expectativa é a de que o vice-presidente, Hamilton Mourão, permaneça na Presidência da República até a próxima terça-feira, dia 17.

Luiz Eduardo Ramos

Bolsonaro tem orientado o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a fazer a interlocução com os congressistas para a agregar a base do governo no Congresso Nacional. "Confiando na capacidade dos seus ministros, o presidente Bolsonaro, neste momento, tem indicado, orientado o ministro Luiz Eduardo para que faça essa interlocução, representando-o nesse diálogo com os congressistas", disse o porta-voz da Presidência.

Segundo ele, a partir da conexão do ministro Ramos com o Congresso, o governo vai identificar as possibilidades de melhorar a capacidade de inserção das suas ideias junto aos parlamentares. Reportagem publicada pelo Broadcast , plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, ontem mostrou que o governo se esforça para reaglutinar a base governista com a liberação de emendas parlamentares e distribuição de cargos.

Questionado se essa ação do governo não seria a repetição da estratégia de gestões anteriores e que foram duramente criticadas por Bolsonaro na campanha eleitoral, Barros afirmou que a interlocução do ministro é "republicana" e orientada pelo presidente da República.

"A forma como o ministro vem dialogando é uma forma republicana. É uma forma orientada e liderada pelo senhor presidente da República", explicou Barros. "Neste momento, nós entendemos que o mais importante é ter o presidente completamente recuperado para, inclusive, a partir da sua liderança e do seu pensamento estratégico, poder juntar-se ao ministro Luiz Eduardo para apresentações da proposta do governo", acrescentou.

Conforme a reportagem do Broadcast, o governo vai condicionar a liberação de verbas para emendas parlamentares e a distribuição de cargos nos Estados a apoio no Congresso. Para monitorar se deputados e senadores estão sendo fiéis ao governo, o Palácio do Planalto começou a monitorar as redes sociais dos congressistas, os discursos dos políticos na tribuna e ainda a votação de cada um.

O objetivo do governo é usar até R$ 2 bilhões dos cerca de R$ 15 bilhões do Orçamento que serão desbloqueados nas próximas semanas para pagar emendas prometidas no âmbito da reforma da Previdência. Em contrapartida, porém, o governo está exigindo de deputados e senadores a aderência aos seus interesses.




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