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Eleição
Ala majoritária dá o tom e elege presidentes do PT com vistas a 2020

PED no Grande ABC não apresenta surpresas; partido tenta reverter cenário negativo do último pleito

Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
08/09/2019 | 22:29
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Divulgação


 O PT definiu os presidentes municipais por meio do PED (Processo de Eleições Diretas), com vistas ao processo eleitoral de 2020 e, confirmando expectativas, deu a lógica no Grande ABC: a CNB (Construindo um Novo Brasil), corrente majoritária do petismo, manteve força dentro da legenda e indicou os candidatos eleitos no pleito interno. Únicos a disputar a reeleição na região, Adi dos Santos (com 1.575 votos, entre 1.872 dos válidos), de Diadema, e Getúlio Júnior, o Juninho (1.080 votos dos 1.411 no total), de Mauá, conseguiram renovar o mandato de dois anos, tendo atribuição de organizar a sigla à empreitada majoritária, além da chapa de vereadores, em momento delicado de desgaste institucional.

Em Santo André, com a junção de grupos internos, o ex-vereador Antonio Padre saiu vencedor do páreo. Depois de apuração das cédulas, que durou cinco horas, ele registrou 786 votos (70,24%) de um total de 1.217, na disputa com Dircon Bastos (16%) e Aylton Affonso (13%). Na vizinha São Bernardo, Brás Marinho dará lugar a Cleiton Coutinho (com 865 votos, 86% dos sufrágios), que teve apoio do ex-prefeito Luiz Marinho. Irmão do ex-chefe do Executivo, Brás, por sua vez, assumirá a coordenação da Macro PT ABC.

Em São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra houve construção de consenso. Na primeira cidade, Claudionor de Alencar (151 votos) possui a complicada missão de reconstruir a sigla em um município onde a antipatia ao petismo é histórica, herdando a vaga de Márcio Della Bella. No segundo caso, Antônio Carlos Pereira, o Carlão (154 votos), retornará à função. Já na terceira, André do Nascimento (136 votos), ligado ao Sindicato dos Metalúrgicos, exercerá o posto pela primeira vez, única nova aposta da legenda.

Dentro do prisma eleitoral, o cenário no âmbito regional é considerado concreto em apenas duas das sete cidades: São Bernardo e Diadema. Os ex-prefeitos Marinho e José de Filippi Júnior, respectivamente, são nomes praticamente certos no páreo. Nos demais municípios, o panorama ainda se mostra incerto, a exemplo de Santo André e Mauá. No primeiro caso, o vereador Eduardo Leite desponta na condição de favorito no processo, com apoio das principais lideranças, mas não tem demonstrado disposição suficiente para entrar na briga. Os parlamentares Bete Siraque e Willians Bezerra, além do militante Erick Eloi, aparecem como alternativas.

Já em Mauá, a sigla tenta unidade entre o ex-prefeito Oswaldo Dias e o vereador Marcelo Oliveira. A ideia é detectar se a população aposta em experiência ou cara ‘nova’. Quadro semelhante pode ser verificado em Rio Grande, onde o ex-prefeito Ramon Velasquez concorre com Erick de Paula, ex-dirigente da legenda. Por outro lado, Ribeirão Pires e São Caetano passam por análise da estadual e não está descartada a possibilidade de composição. Há grupos que defendem aliança com outras candidaturas, diante da falta de opções viáveis, o que renderia, neste contexto, fraco desempenho majoritário.




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