Adquirido em 1970, durante a administração João Havelange, quando a CBF ainda se chamava Confederação Brasileira de Desportos (CBD), o prédio de nove andares guarda algumas histórias curiosas. Foi de lá que roubaram, em 1983, o troféu Jules Rimet, ganho definitivamente pelo Brasil no tricampeonato Mundial, no México, em 1970. O troféu de ouro nunca foi encontrado e teria sido derretido.
O local também foi palco de manifestações contra convocações e não convocações de jogadores. A última delas foi vivida em 2002, pelo treinador Luiz Felipe Scolari. À saída do prédio, ele foi cercado por centenas de torcedores que exigiam a convocação de Romário para a Copa do Mundo do Japão e Coréia do Sul.
Foram as manifestações e a falta de estacionamento que levaram o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, a trocar a sede da entidade para um prédio mais moderno, na Barra da Tijuca, em local isolado, com amplo estacionamento e distante das críticas dos torcedores.
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