"Estamos diante de uma conspiração aberta e descarada, e desde ontem (quinta-feira) falava-se que estavam prontos para uma insurreição cívico-militar. Neste sentido, formaram-se as redes de TV para transmitir isto. Algo nunca visto", disse Chávez numa entrevista telefônica ao jornal realizada nesta quinta, antes de sua renúncia.
"Uma onda de rumores e falsidade era divulgada para o mundo", disse o agora ex-presidente para justificar a tomada das emissoras de TV e rádio venezuelanas. "Enganaram muitas pessoas dizendo que eu estava preso e que iam tomar Miraflores (palácio presidencial). Também se deve falar em uma insurreição da mídia e o que isto significa para o futuro de todas as democracias", advertiu.
Chávez sustentou que foi sendo instalada em seu país uma campanha que levou algumas redes de TV a instigar a violência, cientes de que existia um plano de insurreição.
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