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Entrevista
Jonas Brandão criou e dirige o desenho animado brasileiro 'WeeBoom', do Boomerang
Por Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
28/07/2019 | 07:14
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Divulgação


A jornada de dois amigos pelo mundo atrás de pequenas – e agitadas – criaturas mágicas faz parte de WeeBoom, série brasileira desenvolvida especialmente para o canal Boomerang com exibição de material inédito todas as sextas-feiras, às 18h. Locais como Rio de Janeiro, Nova York (Estados Unidos) e Paris (França) são paisagens mostradas, com a trilha sonora característica desses cenários sendo essenciais para a diversão e o desenvolvido da história.

Quem comanda a produção do desenho é o diretor paulista Jonas Brandão, 34 anos, que aproveitou seu desejo de explorar diferentes nações para desenvolver a ideia do seriado. “Há muitos mais gêneros e sonoridades do que só a música pop”, explica. “A maioria das crianças não tem contato com esse tipo de material abrangente, seja ela de onde for.”

Como nasceu a ideia por trás de WeeBoom?

A ideia da série mudou bastante até o resultado final. Tinha o intuito de falar de viagens, porque, em 2011, vivia época na qual estava empolgado em viajar e conhecer o mundo. Depois pensei que não havia muito conteúdo desse tipo para as crianças, que mostrasse diversos lugares e apresentasse culturas. No início, tínhamos dois amigos que viajavam o planeta e podíamos falar das músicas dos lugares. Depois, bolamos a história de algo mais aventuresco e com humor, além da ação. 

Quais são os desafios imaginados para a dupla de personagens principais?

A missão geral é enfrentar toda uma jornada de maneira divertida. Queríamos que o público tenha um pouco de empatia e se divirta com os personagens. De maneira mais ampla, falamos de valores fundamentais, como respeito, amizade e aceitação de diferenças, por exemplo. A Wee é uma coelha cheia de energia, aventureira e que sonha em viver experiências grandiosas e ser reconhecida. Ela desperta o Boom de um sono de muitos séculos. Ele é um gigante meio misterioso e o seu acorda também levanta os boomies, criaturas que vivem dentro dele que são fofas, mas se transformam e ficam malucas quando ouvem música.

De que forma a música ganha força no universo da série?

A presença da música na história é uma premissa que mantemos da ideia original de alguma forma. Queremos mostrar para as crianças que, além da música pop e de tudo que ela representa, há gêneros e musicalidades diferentes e importantes, a exemplo do rap. A maioria das crianças não tem contato com esse tipo de material abrangente, seja ela de onde for.

Depois de alguns anos trabalhando no projeto, ele finalmente está sendo exibido. Como tem sido esta nova fase?

É um desafio. Sempre dá um frio na barriga, mas é um sentimento bom. Estamos confiantes com a recepção. Vimos que a repercussão está sendo ótima, seja para crianças e para os pais. Continuamos a fazer o trabalho, porque a série não acaba quando ela chega na televisão. Temos várias ações na internet para complementar a diversão em torno de WeeBoom. 




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