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Aplicativos para “stalkers” são banidos da Google Play Store
Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
24/07/2019 | 09:48
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Pesquisadores de ameaças em dispositivos móveis da Avast detectaram sete aplicativos na Google Play Store que, provavelmente, foram projetados para permitir que os usuários persigam funcionários, pessoas com as quais têm um relacionamento amoroso ou crianças. A Avast já relatou os sete aplicativos para a Google, que os removeu da loja.

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Os aplicativos detectados pelos pesquisadores da Avast são o Spy Tracker, o Employee Work Spy e o SMS Tracker. Juntos, eles foram instalados mais de 130.000 vezes, sendo  de 50.000 instalações apenas do Spy Tracker e SMS Tracker.

Todos os aplicativos exigem que o espião tenha acesso ao telefone que deseja espionar. A pessoa precisa baixá-lo na Google Play Store e instalá-lo no dispositivo de destino. O app solicita que o usuário que instalou o aplicativo insira seu endereço de e-mail e uma senha de espionagem que será enviada ao espião.

Os aplicativos podem rastrear a localização da pessoa que está sendo vigiada, coletar seus contatos, SMS e histórico de chamadas. Uma vez enraizado no telefone, também permite que o espião colete as mensagens de WhatsApp e Viber da vítima.

Os aplicativos foram publicados com os seguintes nomes:

– Track Employees Check Work Phone Online Spy Free
– Spy Kids Tracker
– Phone Cell Tracker
– Mobile Tracking
– Spy Tracker
– SMS Tracker
– Employee Work Spy

“Esses aplicativos são altamente antiéticos e problemáticos para a privacidade das pessoas. Eles não devem estar na Google Play Store, pois promovem comportamentos criminosos e podem ser abusivos por empregadores, perseguidores ou parceiros das vítimas. Alguns desses aplicativos são oferecidos como apps de controle parental, mas suas descrições mostram uma imagem diferente, dizendo aos usuários que eles permitem que “fiquem de olho em trapaceiros”. Classificamos essas aplicações como stalkerware e, usando a apklab.io, podemos identificá-los rapidamente e colaborar com a Google para removê-los”, Nikolaos Chrysaidos, head de Inteligência e Segurança de ameaças em dispositivos móveis da Avast.

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