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Domingo, 28 de Abril de 2024

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Editorial
Lixo sem fim
Do Diário do Grande ABC
06/05/2019 | 11:47
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Enquanto busca solução para a dívida de R$ 3,4 bilhões do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) junto à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para ter condições de investir na rede de distribuição de água e resolver o problema de desabastecimento na cidade, o governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), já busca alternativas para outro tormento histórico que pode influenciar no dia a dia do município e impactar diretamente na vida dos moradores: a ampliação do aterro sanitário no bairro Cidade São Jorge.

O espaço está novamente perto da capacidade limite e, nas atuais condições, o esgotamento se dará em pouco menos de um ano – são aterradas diariamente cerca de 620 toneladas de resíduos. Diante da situação, o Paço mira adquirir terreno de 25,2 mil metros quadrados próximo ao local. A administração já obteve autorização para a compra da área, ao custo de até R$ 8,4 milhões. Espaço possui dívidas tributárias e foi declarado de utilidade pública para fins de desapropriação.

Ampliação daria ao aterro sanitário de Santo André sobrevida de seis anos. Ao mesmo tempo, a Prefeitura revela ter planejamento para 2035. Passo importante para solucionar problema que há muitos anos aflige os governantes de Santo André e evitaria custo adicional aos cofres municipais com a transferência dos resíduos a área particular da Lara, em Mauá, como fazem as demais cidades do Grande ABC.

Há de se destacar ainda alternativas estudadas pelo Paço para ampliar a vida útil do aterro, como a compostagem de resíduos de feiras livres e da Craisa; implementação de uma terceira cooperativa de reciclagem, com ampliação da triagem de materiais, permitindo que menos rejeitos cheguem ao espaço. Isso sem contar a instalação de mais 20 estações de coleta. São medidas essenciais para garantir o pleno funcionamento da área por mais tempo e mais do que isso, gerariam empregos, algo fundamental em País que contabiliza ao menos 13 milhões de desocupados.




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