Autoproclamado residente interino Juan Guaidó afirma que Forças Armadas estão ao seu lado
Atualizado 16h30
A Guarda Nacional venezuelana, aliada a Nicolás Maduro, reprime com força nas ruas da capital do país, os movimentos de opositores civis e militares que tentam derrubar o regime chavista, fazendo uso de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, além das tentativas de atropelamento aos manifestantes.
Apesar de o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó afirmar que as Forças Armadas estão ao seu lado para derrubar Maduro, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que os militares se "mantém firmes" na defesa da constituição e de "suas autoridades legítimas", acusando os opositores de fomentar o "terror" em vias públicas. Guaidó pede aos manifestantes que não saiam das ruas.
O líder da oposição venezuelana Leopoldo López conseguiu sair hoje da prisão domiciliar com a ajuda de militares que deixaram de apoiar o regime chavista, evidenciando uma divisão nas Forças Armadas do país. López chegou a divulgar uma foto em seu Twitter junto a Guaidó e pediu à população que tomasse as ruas de maneira pacífica. "Fazemos esse chamado a todos para que se somem a esse processo, um processo de unificação das forças armadas com o povo", disse.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, expressou o "completo apoio" de seu país ao povo venezuelano "em sua busca pela liberdade e a democracia", depois que o líder opositor Juan Guaidó anunciou a rebelião de um grupo de militares. "A democracia não pode ser derrotada", afirmou o secretário de Estado, que celebrou o início do que chamou "Operação Liberdade".
O Presidente Donald Trump ainda não se manifestou sobre a situação. A Casa Branca emitiu uma nota dizendo que Trump está observando e acompanhando o caso.
Dados revelaram que o confronto violento contra os manifestante deixou ao menos 40 feridos.
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