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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Temporal provoca estragos no Cenforpe
Renato Castroneves
Especial para o Diário
27/10/2010 | 07:39
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O temporal que atingiu a região na noite de segunda-feira provocou estragos na Emeb Julio de Grammont, localizada no Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais de Educação), em São Bernardo. Três salas de aula, um espaço de convivência e o refeitório da escola ficaram alagados e repletos de lama em razão de um deslizamento de terra no fundo do terreno.

A força da água também ocasionou a queda de um muro gabião -- parede armada com fios de aço e pedras - no Cenforpe. A estrutura sustentava a encosta de um barranco localizado ao lado do prédio principal do centro.

Cerca de 15 funcionários da escola foram destinados para realizar a limpeza das áreas afetadas durante a manhã de ontem. Um empregado do colégio contou que o café da manhã dos alunos teve de ser servido nas salas dos andares superiores por causa do incidente.

O vigilante Francisco Eudes, 38, disse que foi avisado sobre o problema ao deixar a filha para estudar. "A professora dela falou que as salas estavam alagadas, mas que não existia risco nenhum para as crianças. Fui embora com medo de que algo realmente sério possa ainda acontecer", afirmou.

PROTESTO
O deslizamento de terra aconteceu quatro meses após protesto de um grupo de pais de alunos da Emeb Julio de Grammont. Na época, eles disseram que o barranco poderia desabar.

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, deu explicações sobre o problema ao Diário no dia 6 de julho. "Elas (crianças) estão seguras e não haverá necessidade de tirá-las daqui. Se houvesse alguma ameaça, eu seria o primeiro a pedir a interdição e a realocação dos alunos", sustentou o prefeito na ocasião.

A Prefeitura informou que as obras de contenção dos taludes foram iniciadas em 2 de agosto. Segundo a administração, o alagamento da escola foi causado pela ausência das canaletas de escoamento, que ainda não foram construídas.

"Como a canaleta ainda não estava pronta, a água misturada ao solo fino passou sobre o muro já executado entupindo as caixas de saídas de águas pluviais mais abaixo, dando consequência à invasão das salas de aulas próximas através das portas", apontou nota enviada pela Prefeitura.

As obras devem ser concluídas, segundo a nota, até o fim do ano.




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