Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Política
>
Balanço
Auricchio sustenta que FNP teme condução da reforma da Previdência

Vice-presidente do colegiado nacional de prefeitos, chefe do Executivo de S.Caetano participou de encontro com o ministro Paulo Guedes

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
27/03/2019 | 07:54
Compartilhar notícia
Celso Luiz/DGABC


O prefeito de São Caetano e vice-presidente dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), José Auricchio Júnior (PSDB), sustentou ontem que os chefes de Executivos que integram o colegiado estão preocupados com a maneira com que o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), tem articulado a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. O tucano participou de reunião da FNP em Brasília, com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo o prefeito de São Caetano, a reforma da Previdência é um dos principais pontos para fazer a reformulação do pacto federativo, que poderia auxiliar Estados e municípios a equalizarem suas finanças. “A Frente Nacional de Prefeitos entende que o atual presidente da Câmara (Federal), Rodrigo Maia (DEM), tem atuado positivamente na articulação do assunto com os deputados. O próprio ministro Paulo Guedes reconhece a ação de Maia na Câmara”, declarou Auricchio, que também assegurou que o bloco de prefeitos foi unânime em se posicionar a favor de Rodrigo Maia na interlocução da matéria.

Durante a semana passada e o início desta, Executivo e Legislativo, em Brasília, trocaram farpas sobre a condução das negociações entre os poderes. Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia se queixou publicamente da falta de empenho de Jair Bolsonaro nas conversas com parlamentares. O chefe do Planalto, por sua vez, tem alegado que não negociará nos termos “da velha política”, na base do toma lá dá cá.

De acordo com Auricchio, a revisão do pacto federativo, ponto também abordado diretamente com o ministro Paulo Guedes – que encabeçou a formulação da proposta da Previdência –, poderia trazer montante que gira em torno de “alguns bilhões de reais” para as cidades nos próximos dez anos. “Se por acaso a reforma da Previdência fosse aprovada, em um primeiro momento toda a questão do pacto federativo poderia ser analisado com mais otimismo. Nos próximos dez anos, por exemplo, os municípios poderiam ter acesso a alguns bilhões de reais que poderiam ser economizados com a reforma”, alegou o prefeito.

Além deste valor, Auricchio considerou que a revisão do pacto prevê a desvinculação dos gastos dos municípios, assim como a transferência quase automática de valores pleiteados pelas cidades junto à União.

“Ficaria menos burocrático. Não precisaria abrir convênios com a União para receber algum valor. Vemos isso de forma extremamente positiva”, pontuou. A mudança também traria, às cidades, maior capacidade de investimento e de geração de emprego e renda na avaliação do prefeito de São Caetano. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.