Os bastidores do futebol paulista entraram em ebulição ontem com a bombástica notícia de que o Red Bull (que disputa as quartas de final do Paulistão) está prestes a comprar o Bragantino. Ambos se fundiriam para a disputa imediata do Campeonato Brasileiro da Série B, o qual o time de Bragança Paulista tem a vaga. A transação giraria em torno de R$ 45 milhões investidos pela empresa austríaca de bebidas energéticas.

Quando o negócio se tornar realidade – a projeção é que o contrato seja assinado dia 1º –, o clube deverá se chamar Red Bull Bragantino. E como ambos integram a Série A-1 estadual, abririam uma vaga na competição do ano que vem. Rumores de que o São Caetano poderia reivindicar sua permanência na elite são desmentidos por documentos da Federação Paulista.

Isso porque o parágrafo primeiro do artigo nono do regulamento da Série A-2 não deixa dúvidas, “em caso de não participação de algum clube classificado para o Campeonato Paulista de Futebol Profissional – Primeira Divisão – Série A-1 de 2020, terá também acesso o clube que obtiver a terceira melhor campanha no Campeonato Paulista de Futebol Profissional – Série A-2 de 2019, dentre os que disputaram a fase semifinal”.

Vale lembrar que entre o fim de 2018 e o início deste ano os rumores davam conta de que o Red Bull estava flertando com o Oeste, de Barueri, mas o desfecho não saiu como as partes desejavam.

Em entrevista à rádio 102 FM de Bragança Paulista, o presidente do Massa Bruta, Marcos Chedid, falou sobre os motivos pelos quais aceitou o negócio. “O Bragantino está em uma encruzilhada. Ou vai ser um time pequeno e desaparecer, ou vai ser um grande time. E essa oportunidade que nós estamos tentando viabilizar é única. Nós temos que fazer o Bragantino ser grande. E uma oportunidade dessa é única”, declarou o mandatário.

O acordo prevê ainda construção de um centro de treinamento e transformação do Estádio Nabi Abi Chedid em uma arena.<TL>