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Estado irá recuperar 37 quilômetros de via da Rod. Índio Tibiriçá

Obra, orçada inicialmente em R$ 30,5 mi, prevê ainda nova sinalização da estrada e elevação no km 68

Daniel Macário
Diário do Grande ABC
25/03/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O governo do Estado fará investimento da ordem de R$ 30,5 milhões para recuperação de parte da estrutura da Rodovia Índio Tibiriçá (SP-031). A estrada, que liga São Bernardo a Suzano, passando por Santo André e Ribeirão Pires, deverá receber, nos próximos meses, série de intervenções para melhorias do pavimento asfáltico ao longo de 37,2 quilômetros de extensão de seu viário, além de nova sinalização. O anúncio foi feito poucos dias após a estrada completar 49 anos – em 13 de março.

Conhecida durante muitos anos como a estrada da morte do Grande ABC, em virtude dos altos índices de óbitos em toda sua extensão, a Rodovia Índio Tibiriçá aguardava há pelo menos oito anos por investimentos do Estado em sua estrutura.

O processo licitatório para contratação de obras, segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), encontra-se em fase final de execução. O órgão, vinculado ao Palácio dos Bandeirantes, no entanto, não forneceu detalhes de prazos para a conclusão do certame. A expectativa, porém, é a de que a medida beneficie diretamente 41 mil motoristas que circulam diariamente pela rodovia.

Além da recuperação asfáltica do viário, do km 33,1 ao km 70,3, entre as cidades de São Bernardo, Santo André, Ribeirão Pires e Suzano, o DER diz ainda que será realizada a elevação da pista no km 68, com a finalidade de acabar com o histórico de alagamentos na área localizada em Ribeirão Pires.

“É uma reivindicação antiga de todos os moradores que residem próximo deste trecho, principalmente, pelos transtornos que enfrentamos durante o verão”, relata a ajudante de cozinha Rosimeire Magalhães, 44 anos, que vive na Vila Aurora, em Ribeirão Pires, perto do local que receberá melhorias.

As obras, que devem impulsionar a economia local, gerando novos postos de trabalho, terão a missão de garantir a segurança de pedestres e motoristas que circulam todos os dias pela rodovia. Embora a estrada tenha apresentado no ano passado redução de 38% no número de óbitos na região, na comparação com o mesmo período de 2017, passando de 18 para 11 mortes, usuários citam a falta de sinalização como um dos principais problemas do viário.

“À noite arriscamos nossa vida ao circular por aqui. Não bastasse a falta de sinalização e espaço para nós, pedestres, muitos motoristas abusam da velocidade e de ultrapassagens perigosas”, afirma o mecânico Adalberto Rodrigues, 58.

A dona de casa Ângela Nunes da Silva, 39, que leva diariamente seus dois filhos à casa da avó, em caminho que passa pelo acostamento da via, compartilha a sensação de insegurança. “Faltam passarelas, falta estrutura. Na verdade, falta tudo.”

Em 2011, na tentativa de diminuir problemas históricos da rodovia , o governo estadual prometeu a duplicação da Índio Tibiriçá. No entanto, oito anos após a proposta de alargamento da via ter sido apresentada pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) a autoridades do Grande ABC, o projeto ainda segue em análise por técnicos do DER.

INVESTIMENTO - Nos últimos anos, conforme o Departamento de Estradas de Rodagem, a rodovia recebeu três obras de modernização em 37,2 quilômetros, beneficiando toda a região com serviços de recuperação da pista, acostamentos, contenção de taludes, nova sinalização e melhorias no sistema de drenagem, totalizando investimentos de R$ 37,3 milhões.

Por meio de nota, o governo estadual diz que também são realizados periodicamente, por equipes do departamento, serviços para manutenção e conservação da Rodovia Índio Tibiriçá, como operação tapa-buraco, poda, roçada e limpeza do entorno. 




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