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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

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Liberdade
Se existir alguma ilegalidade, Gaspar tem de se explicar, diz Atila

Prefeito afastado de Mauá retornou na noite desta sexta-feira para casa após ser solto por ordem do Supremo Tribunal Federal

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
15/02/2019 | 22:16
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Denis Maciel


O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), rebateu, em entrevista exclusiva ao Diário horas depois de ser solto, as acusações da Polícia Federal de que recebia propina das empresas prestadoras de serviços do Paço e de que repassava parte desses valores aos vereadores como forma de Mensalinho.

Sobre as anotações encontradas na casa do seu ex-secretário João Gaspar (PcdoB,  Governo), Átila foi taxativo. “Não encontraram nenhum material comigo. As anotações que encontraram com o João são referentes a registro de votações. (no Legislativo). Se existir alguma ilegalidade, ele tem de explicar”, disse o socialista, em entrevista na noite desta sexta-feira, em sua residência, logo após chegar da penitenciária de Tremembé, no Interior, onde estava preso desde o dia 13 de dezembro. 

O prefeito antecipou que reassumirá o cargo na segunda-feira. “Vamos comunicar a Câmara e a Prefeitura (sobre a liberdade) e esperar a transmissão de cargo. Espero que ela (Alaíde Damo, MDB, vice-prefeita e atualmente no exercício da chefia do Paço) esteja presente”, cutucou. 

Atila criticou os dois processos de impeachment que tramitam na Câmara contra ele e garantiu que, mesmo retornando ao cargo, não interferirá nos trabalhos dos parlamentares. “Confio nos vereadores. Vou me defender na Câmara”. 

A liberdade a Átila foi concedida na noite de ontem, por meio de decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).




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