Segundo sindicato, questões que já estão definidas em acordo coletivo de 2017 não serão alteradas
Mesmo sem ter passado pela votação em assembleia, a GM (General Motors) tentou aprovar itens da pauta de flexibilização de direitos na segunda reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano e a montadora. O encontro, realizado nesta quinta-feira (24), durou pouco mais de meia hora.
O presidente da entidade, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, afirmou que questões já definidas em acordo coletivo de 2017, com validade até 2020, não serão alteradas. Entre elas, está o piso salarial reduzido em 20% - atualmente é de R$ 1.840 - e o adicional noturno, que já passou a ser 20%.
“Eu não sabia, mas eles já queriam que falássemos sobre os acertos da pauta hoje, mas fui inflexível de que isso deve ser passado pelos trabalhadores”, disse Cidão. A próxima reunião com a montadora é na próxima terça-feira (29).
A apresentação da pauta com 22 itens em assembleia acontece na segunda-feira (28), a partir das 6h. Até lá, o sindicato mantém o sigilo do conteúdo. Em São José dos Campos, foram apresentadas 28 mudanças.
A montadora norte-americana atualmente negocia com o poder público, concessionárias, sindicatos e fornecedores sobre a possibilidade de futuros investimentos nas plantas de São Caetano e São José dos Campos. Declarações da presidente global Mary Barra e comunicado assinado pelo presidente do Mercosul, Carlos Zarlenga, sinalizaram a possibilidade de retirada das operações na América Latina.
Questionada, a GM não se manifestou sobre o conteúdo da reunião ou sobre os itens da pauta.
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