Artigo 

Data de alegria e honra em São Bernardo. Há exatos 74 anos (30 de novembro de 1944), nossa cidade, sob a liderança de Wallace Cochrane Simonsen, que, posteriormente se tornaria seu primeiro prefeito, ganhava a sua emancipação de Santo André e o denominativo ‘do Campo’ para se diferenciar do antigo município que englobava os distritos que hoje são as demais cidades do Grande ABC.

Wallace Simonsen, que tem seu busto na Praça Lauro Gomes, ficou como prefeito até 1947, quando foi sucedido por Tereza Delta.

O dia de hoje trata-se de momento único da história de São Bernardo, quando nossa cidade volta a ter a sua autonomia. Não é à toa que hoje é a maior cidade da região, a quarta maior do Estado.

De lá para cá, muitos contribuíram para o desenvolvimento do nosso município, que na década seguinte à sua emancipação iniciou sua bonita trajetória de cidade do trabalho, com a chegada das indústrias automobilísticas.

A característica de São Bernardo se moldou e passou a abrigar trabalhadores e novas cadeias produtivas, se fortalecendo como polo do desenvolvimento econômico. Nascido na cidade há 44 anos e morador por longo tempo do bairro Batistini, empenho-me para destacar nossa cultura, história, nosso legado e potencial para as futuras gerações. O desafio é grande, mas, a cada dia, temos nos redobrado para oferecer o melhor para toda a população.

Em janeiro de 2017, iniciamos este novo tempo, com a obrigação de consertar os desmazelos em nossa cidade.
O compromisso foi firmado e está sendo executado com muita transparência: garantimos a retomada de todas as obras. Aos poucos, vamos entregando cada um dos projetos, como neste ano, o viaduto sobre a Avenida Robert Kennedy, denominado de Mamãe Clory, Viaduto Castelo Branco e o primeiro corredor exclusivo para o uso de ônibus: o Corredor João Firmino, no bairro Assunção.

Na Saúde, grandes conquistas. Herdamos as obras do Hospital de Urgência, no Centro, com menos de 1% de execução. Garantimos a sua retomada e hoje o complexo está em seu último andar de construção. Sua conclusão, no início de 2020, vai possibilitar o aumento em dobro no número de leitos na cidade.

Na Educação, ampliamos o Educar Mais – ensino integral nas escolas –, entregamos as creches do Jardim Nazareth e do Riacho Grande, além de garantirmos uniformes e materiais novos no primeiro mês de aula.

Assim, seguimos trabalhando. Com responsabilidade em torno do dinheiro público e ações que possam elevar São Bernardo ao seu lugar de destaque. Viva a nossa população.

Orlando Morando é prefeito de São Bernardo.

Palavra do leitor

Dois lados
Neste período de festas de fim de ano você come, bebe, canta, dança, transa, chora e sorri. Você pode tudo! Mas tem o outro lado, ‘muito prazer, sou a morte e vim buscar-lhe’. Aproveite bem cada segundo, tem muita gente ‘lá fora’ esperando a vez para curtir essa ‘balada’. Guarde seu dinheiro, vaidade e ambição. Não faço acordo nem aceito propinas. Para onde você vai tudo isso será inútil! Você ainda tem sorte para escolher cremação ou enterro. Nem sempre é assim! Os humanos são ‘bichos estranhos’, adoram armazenar seus mortos. Não olhe assim para mim. Não tenho culpa pelas escolhas que fez durante a vida. Sei que perdeu precioso tempo com coisas e pessoas fúteis e inúteis. Agora é momento de esquecer todos e tudo, principalmente seus ‘amados’ bens materiais. Família, amigos e parentes vão lembrar de você quando for necessário, de forma positiva ou negativa. Pare de chorar e lamentar, não vai ter bis! Levante a cabeça e enfrente o destino.
José Machado
São Bernardo

Indulto
Alguma dúvida de que o nosso STF (Supremo Tribunal Federal) está a mando dos conchavos na República? Bastou haver seis votos a dois, e tendo o ministro Fux pedido vista, para que o notório impoluto ‘insuspeito’ ministro Gilmar Mendes sugerisse o cancelamento da liminar que julga o ‘insulto’ de Natal assinado em 2017 pelo presidente Temer. A nós, brasileiros comuns, fica a sensação de que bastou Temer sancionar o aumento de 16% abusivo dos ministros do STF para que tudo fosse acertado. Dá ou não desânimo com a Justiça deste País?
Beatriz Campos
Capital

Comportamento
Em referência à reportagem sobre agressões a professores no Estado (Setecidades, dia 26), sou do tempo em que o comportamento na classe era exigência ímpar por parte da direção, sob o risco do infrator ser punido com castigo. Mas esses casos eram raríssimos naquela época e o ensino público era de primeira qualidade. Lamentavelmente, como bem relata a reportagem deste respeitável Diário, os professores estão sendo vítimas de agressões físicas ou verbais. Em alguns casos até mortes acontecem. É preciso que os governantes saibam que é preciso mudar esse cenário, colocando o professor como verdadeiro educador e alunos como aprendizes. E que nos lares as crianças sejam educadas para se comportarem com respeito dentro da sala de aula. Tendo classe formada por alunos educados pelos seus pais, o professor pode utilizar giz ou outros métodos que julgar mais práticos para exercer a sua sagrada missão. Um detalhe: essa mudança ou a redução das agressões não vai acontecer tão cedo. Principalmente enquanto estudantes usarem as escolas, como ocorre na USP (Universidade de São Paulo), para manifestações políticas, impedindo o funcionamento normal do ensino.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Africanos
Escândalos africanos envolvendo Lula estão aflorando. Talvez seja o momento de a PF (Polícia Federal) esclarecer de vez, se fake news ou não, que Lula, em 5 de dezembro de 2012, vindo da África em um dos passeios com Rosemary, segundo Garotinho, depositou em espécie R$ 25 milhões no BES (Banco Espírito Santo), na cidade do Porto, em Portugal. Por envolver um carro-forte é fácil de a PF desvendar.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Atitudes
O fascista eleito presidente do Brasil tinha como lema ‘Brasil acima de tudo...’, mas prestou continência para assessor conselheiro de Donal Trump, mandatário dos Estados Unidos. Está difícil entender as atitudes desse cidadão.
José Paulo Borges
São Caetano

Pezão presão
Por ordem do Tribunal de Justiça, Luiz Fernando Pezão, governador do Estado do Rio de Janeiro, foi preso pela Polícia Federal, na manhã de ontem, por apropriação indébita de recursos públicos. Para mim, isso não foi nenhuma surpresa, e creio que muito menos também para os cariocas, que seguram indignadamente a pergunta: por que a nossa Justiça esperou Pezão terminar o mandato para prendê-lo? E, agora, quando será que o ministro Gilmar Mendes irá soltá-lo?
Benone Augusto de Paiva
Capital