Park Jie-Won, ex-secretário do presidente, e Lim Dong-Won, ex-chefe dos serviços de inteligência e conselheiro da presidência, foram acusados pelo promotor independente Song Doo-Hwan, assim como outras seis pessoas.
Song realizou 70 dias de investigação sobre um escândalo que sacudiu a presidência de Kim Dae-Jung. Os dois funcionários foram acusados de terem participado do pagamento de US$ 100 milhões ao regime de Pyongyang através de canais ilícitos.
A soma fazia parte de um total de US$ 450 milhões transferidos pelo grupo sul-coreano Hyundai e pelo presidente da Hyundai Asan, empresa com atividades na Coréia do Norte.
A Hyundai afirmou que o dinheiro deveria lhe garantir o monopólio do turismo na Coréia do Note e servir a outros projetos.
A cúpula de junho de 2000 representou o apogeu da presidência de Kim Dae-Jung e lhe valeu o prêmio Nobel da paz em 2000.
A primeira cúpula entre dirigentes do Norte e do Sul levou a uma melhora sem precedentes das relações bilaterais, que acabaram sendo enfraquecidas mais tarde novamente pelas tensão entre Pyongyang e Washington devido ao programa nuclear norte-coreano.
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