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Artigo: como viajar com o dólar nas alturas
29/08/2018 | 16:18
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Por Reinaldo Domingos*

O preço do dólar continua em alta. Nessa terça-feira (28/8) a moeda atingiu novo recorde, fechando a R$ 4,14, o segundo maior valor desde o início do Plano Real, em 1994. Já o dólar turismo, sem contar o IOF, era vendido a R$ 4,31. Qualquer previsão a ser feita para os próximos meses, até o período das eleições, será uma mera especulação, já que o mercado segue instável diante das incertezas da corrida eleitoral.

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Além disso, fatores do ambiente internacional também acabam refletindo no valor do dólar. Essa situação tem impactos diretos em nossas vidas, na nossa rotina e principalmente no nosso bolso.

A situação fica pior ainda para quem está com viagem marcada para o exterior. As férias do fim de ano estão chegando e quem estava pensando em viajar para fora do país e precisa trocar o real pelo dólar terá que repensar muito bem os gastos.

Com o dólar turismo nas alturas, os valores podem aumentar muito: entram na conta passeios não comprados com antecedência, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do cartão de crédito internacional, que atualmente passa de 6%. Por isso, essa uma das piores opções para quem quer fazer compras no exterior.

Para quem ficará no Brasil, os preços de produtos e serviços também sofrem alteração, refletindo diretamente no bolso dos consumidores e diminuindo o poder de compra. Produtos importados e alimentos que têm cotação no mercado internacional, como a soja, café e trigo (usado na produção de pães, bolos, macarrão, entre muitos outros), também aumentam de preço. O impacto é sentido direto nas prateleiras dos supermercados brasileiros.

Portanto, é preciso refazer as contas e ter cautela, caso contrário, as finanças podem sair do controle. Aqueles que ainda não tinham se programado para uma viagem internacional não devem desistir. Talvez, a melhor opção seja adiá-la para se planejar melhor e não correr o risco de criar uma dívida séria.

Sendo assim, a orientação é sempre fazer uma boa pesquisa de preços, cortar gastos desnecessários e ter um cuidado extra com as compras por impulso. A situação pede cautela, mas esse pode ser o momento de mudar de vez o comportamento em relação ao uso e à administração dos recursos, se educando financeiramente e estando preparado para momentos de crise como a atual.

*Reinaldo Domingos, mestre e educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Livre-se das Dívidas, Mesada não é só dinheiro, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.




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