Com a decisão de Gilmar, Atila deve deixar o presídio em Tremembé até este fim de semana
Atualizada às 16h15
Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes deferiu, na tarde desta sexta-feira (15), o pedido de habeas corpus para libertar o prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB).
Atila está preso desde o dia 9 de maio, no âmbito da Operação Prato Feito, da PF (Polícia Federal). Ele foi detido após policiais encontrarem R$ 87 mil em espécie em sua residência, além de R$ 600 mil na casa de João Gaspar (PCdoB), ex-secretário de Governo e braço direito de Atila desde o mandato de deputado estadual.
Com a decisão de Gilmar, Atila deve deixar o presídio em Tremembé até este fim de semana.
Para Daniel Bialski, advogado que defende Atila Jacomussi, "a decisão da Suprema Corte reconhece a arbitrariedade e excesso da prisão preventiva, decretada sem motivação válida e baseada em sofismas inverídicos. Como foi exibido nos pedidos, o prefeito não praticou qualquer ilicitude e nunca teve envolvimento com fatos ligados a operação da Polícia Federal. Felizmente, a Suprema Corte vem mantendo sua jurisprudência q a prisão é a exceção e não a regra. Nestes moldes, a liberdade agora concedida, reforça os argumentos da defesa e nos dá maior força para provar a inocência no curso do processo".
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