O crédito inicial de US$ 30,4 bilhões, concedido em 6 de setembro de 2002, também por 15 meses, constituiu na época um recorde. O novo exame permite ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva contar, imediatamente, com US$ 8,2 bilhões desta linha de crédito, disse o porta-voz, acrescentando que as autoridades brasileiras tinham indicado que não utilizariam de imediato esse dinheiro.
Os termos do acordo entre o Brasil e o Fundo devem ser anunciados nesta semana pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. No início de novembro, o ministro Antonio Palocci e a vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, já tinham antecipado o acordo, que teria a vigência de um ano.
Palocci afirmou, na ocasião, que o governo não quer sacar os recursos, mas garantir uma espécie de apólice de seguro. Anunciou que o acordo é de caráter preventivo e será uma alternativa para reforçar ainda mais as tendências de crescimento da economia brasileira.
Também ficou acertado que as dívidas que estavam concentradas em 2005 seriam diluídas em parcelas a serem quitadas em 2005 (US$ 6,5 bilhões), 2006 (US$ 8 bilhões) e 2007 (mais US$ 8 bilhões).
Com Agência Brasil e AFP
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