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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

A palavra na primeira infância
Do Diário do Grande ABC
31/03/2018 | 10:22
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A palavra é o primeiro alimento do bebê. É ela que conduz a criança ao desenvolvimento emocional e cognitivo, à construção do imaginário e ao processo de aquisição da linguagem.
Em todas as culturas, as crianças se reconhecem, compreendem tempos e espaços, criam vínculos e constroem memórias afetivas por meio da palavra. Por esse motivo, o direito à leitura e a outros bens culturais deve ser garantido, para que tenham oportunidades de desenvolver as competências de leitura e escrita necessárias ao pleno exercício da cidadania.
O psicanalista colombiano Evélio Cabrero-Parra considera que a linguagem cotidiana tende a ser imperativa, dando orientações e limites sobre o que fazer ou não. A literatura, por sua vez, oferece novo vocabulário e histórias de outros lugares, perspectivas e possibilidades.
Quando um adulto lê para uma criança, ela escuta com maior liberdade e apreende o que necessita.
O afeto e a disponibilidade dos pais são mais determinantes para as práticas de leitura do que a condição socioeconômica. A qualidade das interações e conversas no ambiente familiar favorece a apropriação de ferramentas essenciais para viver e conviver em mundo letrado e a participação efetiva em sociedade que é mediada pela palavra. As escolas e creches, embora não sejam as únicas responsáveis pela promoção da leitura, acabam sendo lugares privilegiados para garantir o acesso à palavra, à cultura e à arte.
Em março, autores e ilustradores de literatura infantojuvenil e especialistas em temas e políticas ligados à primeira infância, à cultura e ao desenvolvimento infantil trouxeram à tona, durante o Seminário Internacional Arte, Palavra e Leitura na Primeira Infância, realizado no Sesc Pinheiros, em São Paulo, a reflexão sobre os diferentes olhares que podem contribuir para ampliar referenciais e inspirar novas práticas.
A escritora e educadora Yolanda Reyes, reconhecida na área de formação de leitores, destaca a necessidade de refletir sobre a pedagogia de literatura, que deve dar vazão à imaginação das crianças e jovens para que sejam capazes de recriar o caminho deixado pelas pegadas do criador/autor.
Um de seus questionamentos nos ajuda a refletir: ‘De onde surgiu esse consenso que obriga todos a sublinharem a mesma coisa em um mesmo parágrafo de um conto, a entenderem rapidamente as mesmas ideias principais e a enxergarem todas as obras a partir de um mesmo ponto de vista?’. E sua conclusão: ‘No fundo, os livros são isso: conversas sobre a vida. E é urgente, sobretudo, aprender a conversar’.

Dianne Melo é gestora de programas e projetos sociais e educacionais do Itaú Social.


Palavra do Leitor


Sugestão
Por que será que o povo trabalhador do Sul tem ovacionado o inominável com ovos e pedras em vez de recebê-lo com tapete vermelho e de joelhos em sinal de gratidão por tudo o que o ‘nobre’ visitante fez pelos produtores da região e pelo País? Coitadinho! Pobre vítima incompreendida! Até tiros (que calibre?) foram disparados contra os ônibus da comitiva! Será que esses tiros foram realmente disparados pelos ‘adversários’ para matá-lo, como afirma aquela senadora do Paraná que clama por Segurança federal do amado chefe? Não sei, não. Mas não seria melhor estar guardado e seguro na prisão? Apenas sugestão...
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Artes plásticas
Vinicius (Castelli, repórter). E agora, melhor ainda com a linda reportagem publicada neste Diário (Cultura&Lazer, dia 28)</CF>! Fico muito agradecido e lisonjeado, adorei! Espero poder um dia ter o grande prazer de conhecê-lo pessoalmente e recebê-lo aqui em meu ateliê em Interlagos. Com meus efusivos e reiterados agradecimentos, receba meu abbraccione.
Giuseppe Ranzini
Capital

Diga-me como!
Recentemente bandidos aterrorizaram Fortaleza, no Ceará. O motivo, segundo se noticiou, seria que o governo cogitava instalar bloqueadores de aparelhos celulares nos presídios. Vira e mexe se escuta essa conversa por aí. Faço uma pergunta ‘besta’ aos secretários de Segurança e governadores de todos os Estados: a entrada de celurares nas cadeias pode até ocorrer eventualmente, mas como são carregadas as baterias diariamente? Pelo que se sabe, cela não possui tomada elétrica. Por acaso poderia ser na descarga do boi (banheiro)?
Nelson Mendes
São Bernardo

Descentralização
Externo meu grande júbilo pela descentralização da farmácia de alto custo, ora em funcionamento do Hospital Mário Covas, em Santo André. Esta descentralização teve o apoio incondicional deste prestigioso Diário, e tenho convicção de que este auspicioso acontecimento ocorreu graças a reiteradas reportagens e editoriais, que em momento algum esmoreceu em defender a descentralização, bem como publicando, nesta Palavra do Leitor, missivas de leitores e usuários que discorriam sobre o calvário que padeciam para conseguir retirar as medicações que fazem jus e, muitas vezes, também ficavam inconformados, porque os remédios estavam em falta. Oxalá a descentralização da distribuição tenha protocolo único nos locais de atendimento. Agradeço, sobremaneira, o empenho deste periódico, que foi destemido arauto em prol de desvalidos usuários. Saudações descentralizadas.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Maus exemplos
Acompanhando as notícias, vejo nossos parlamentares comentando sobre os protestos contra a caravana do PT pela região Sul do País, que está ameaçando e colocando em risco a democracia no Brasil. É a maior hipocrisia que pode sair da boca desses ‘senhores’, sendo que a maior ameaça são eles próprios. Quando foram eleitos deveriam mostrar dignidade, respeito, honestidade, hombridade etc, mas deram os piores exemplos.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Tiros
Noticiada neste Diário a agressão a tiros contra a caravana de Lula no Paraná (Política, dia 28). Evidentemente que Lula está desrespeitando o Código Eleitoral vigente, fazendo abertamente campanha eleitoral antecipada. É claro também que nenhum outro grupo político incitou tanto a violência como forma de impor suas ideias como a esquerda e o próprio PT, com seus ramos de movimentos ‘sem-isso’ e ‘sem-aquilo’, propiciando invasões até dentro de propriedades urbanas, como, por exemplo, em São Bernardo. Entretanto, é óbvio que a maioria da população não deseja de forma alguma esse crescente enfrentamento, cada vez mais violento do ‘eles contra nós’. Assim, o sistema e a população se encarregarão de enviar à cadeia todos os violadores das leis, e de afastar da política os que semeiam ódio, sejam eles de direita, de esquerda ou de centro. Renovar com o compromisso de semear a paz e evitar transformar nosso País em campo de batalha é o objetivo eleitoral que o povo brasileiro não deve perder de vista.
Ruben J. Moreira
São Caetano

Resposta
Em atenção à reportagem ‘Diadema é segundo município paulista em roubo de motos’ (Setecidades, dia 29), a SSP esclarece que as polícias atuam de forma conjunta na repressão aos roubos e furtos de veículos, com operações em oficinas e estacionamentos. A Lei dos Desmanches, implantada em 2014, foi importante ferramenta para a redução dos roubos e furtos de veículos no Estado. A lei não enfrenta somente o crime em si, mas combate também o comércio ilegal de peças. No ano passado, foram vistoriados 663 estabelecimentos no Estado, 40% a mais que em 2016. Vale ressaltar que o combate a esse tipo de crime na região conta com ações preventivas da Polícia Militar, com apoio da Polícia Civil. Ainda em fevereiro, a corporação recuperou 601 veículos na região. Nos dois primeiros meses do ano, o trabalho conjunto das forças policiais resultou na diminuição de 31,3% no índice de roubo de veículos, na área que abrange a Seccional de São Bernardo, 28,93% na de Diadema e 25,8% na de Santo André, em relação ao mesmo período de 2017.


Secretaria da Segurança Pública
 




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