“Lembro com saudade da casa que fica na Rua do Sol, 100, na pequena vila, antigamente chamada de Vila Sapo, no bairro do Ipiranguinha, em Santo André, perto do campo do Corinthians local, em Vila Alzira. A casa continua a mesma. Só a pintura foi mudada. Tinha de 10 a 12 anos quando ali convivi com meus avós e tios, todos trabalhadores da Tecelagem Ipiranguinha.”
Cf. Ailson Leme Siqueira, Memória, 17-6-2010
Nota – Ailson cita outros endereços das vilas operárias da Ipiranguinha: Rua Tietê e Rua Visconde de Mauá, em Vila Assunção.
O acervo do Centro de Memória Bunge, em Pinheiros, São Paulo, guarda uma documentação importante da tecelagem Ipiranguinha, a primeira grande indústria de Santo André, fundada no fim do século 19 com o nome de Silva, Seabra e Cia.
No álbum comemorativo dos 35 anos da S.A. Moinho Santista, São Paulo, 1940, aparecem fotos da então Fábrica de Tecidos Santo André. Várias seções internas são focalizadas.
A Ipiranguinha possuía 1.115 operários empregados. Ocupava área próxima dos 28 mil m². No total, 525 teares.
A velha Ipiranguinha encerrou atividades em 1967. Sobrevivem suas antigas vilas operárias, onde é possível encontrar ex-funcionários e descendentes. Eles testemunharam a demolição dos antigos armazéns industriais e, no seu lugar, a construção de trechos da Avenida Perimetral.
Fundação Bunge
Centro de Memória
Rua Diogo Moreira, 184 – quinto andar – Pinheiros, São Paulo (SP)
www.fundaçãobunge.org.br
Telefone: 3914-0846
Posse no IHGSP
O Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, fundado em 1º de novembro de 1894, dá posse hoje, às 15h, à diretoria para o triênio 2018, 2019 e 2020. Será empossado na presidência o professor Jorge Pimentel Cintra. E o Grande ABC estará presente: o advogado Miguel Parente Dias fará a saudação aos novos integrantes.
Além do novo presidente, farão uso da palavra a presidente de Honra Nelly Martins Ferreira Candeias, Armando Alexandre dos Santos e Ives Gandra da Silva Martins. Haverá o lançamento do número 101 da Revista do IHGSP. Local: Rua Benjamin Constant, 158, 1º andar, entre a Praça da Sé e o Largo São Francisco.
JORGE CINTRA. Posse hoje no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Diário há 30 anos
Domingo, 27 de março de 1988 – ano 30, edição 6712
Manchete – Peemedebistas de Diadema ganham da Sabesp mas não trabalham</CF>
São Bernardo – A vila do medo se chama Esperança. Trinta e três crianças ficam sem creche por causa da disputa entre gangs. Reportagem: Walter Venturini, com fotos de Vânia Del Poio.
Memória – Zepelim cruza Santo André.
Data – No Dia Nacional do Circo, o Diário visita a Escola Picadeiro, da Avenida Cidade Jardim, em São Paulo. Reportagem: Valter Venâncio, com fotos de Fernando Ferreira.
Em 27 de março de...
1918 – Companhia Industrial de Ribeirão Pires participa de concorrência pública para o fornecimento e assentamento de guias e calçamento a paralelepípedos nas ruas Jorge Miranda e Júlio de Castilho, em São Paulo.
A guerra. Do noticiário do Estadão: os exércitos russos batem os austríacos e ucranianos; nos Estados Unidos, o general Pershing pretende manter quatro milhões de homens em pé de guerra.
1978 – Inaugurada a nova estação ferroviária de Mauá, entre Guapituba e o Parque das Américas.
Hoje
Dia Mundial do Circo e do Artista Circense, em homenagem ao palhaço Piolim, que nasceu em 27-3-1897.
Dia do Ator
Dia Mundial do Teatro
Dia Nacional do Grafite
Dia Nacional da Inclusão Digital
Dia do Reservatório Billings
Santos do Dia
Ruperto de Baviera
João do Egito (305-374)
Municípios Brasileiros
Celebram aniversários em 27 de março:
Em São Paulo, Bento de Abreu, Itirapuã, Mairiporã e Presidente Epitácio
Em Minas Gerais, Caldas e São Geraldo
No Ceará, Choró, Fortim e Itaitinga
No Pará, Magalhães Barata
Na Bahia, Ouriçangas
No Paraná, União da Vitória<TB><TB>
A fauna do Grande ABC
Maitaca
Muitos a chamam de maritaca. Ela se alimenta de frutos como a castanha. Adora cambuci. É facilmente visualizada no entorno de Riacho Grande.
Não frequenta áreas urbanas. Prefere a mata. Possui a vocalização característica dos papagaios, periquitos e araras: crá, crá, crá, crá...
Pousada, a maitaca fica em silêncio, subterfúgio que usa para não denunciar presença.
Pesquisa, texto e foto: Claudinei Correia de Mello, biólogo
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