As políticas de privacidade do Facebook vêm sendo alvo de fortes críticas após a veiculação da notícia de que a empresa de análise de dados Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha presidencial de Donald Trump nos EUA em 2016, obteve dados de usuários da rede social de forma irregular. A consultoria teria criado grupos de perfis psicológicos como estratégia para influenciar como americanos votariam e pensariam sobre política.
Os anúncios assinados por Zuckerberg dizem que as informações de milhões de pessoas foram obtidas há quatro anos por um pesquisador da Universidade de Cambridge a partir do questionário de um aplicativo. "Essa foi uma quebra de confiança e peço desculpas por não termos feito mais (a respeito) na época. Estamos agora tomando medidas para garantir que isso nunca mais aconteça", afirma o texto do material.
Zuckerberg escreve ainda que o Facebook suspeita "que haja outros" aplicativos coletando dados de forma irregular. "Quando os acharmos, vamos bani-los e avisar a todos (os usuários) que foram afetados."
Entre os jornais em que os anúncios foram publicados estão o New York Times e o Washington Post, nos EUA, e o Sunday Times e o Sunday Telegraph, no Reino Unido. (Associated Press)
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