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Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Memória
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MEMÓRIA
Apresentamos o Zé da Silva e a Maria da Silva de São Caetano
Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
17/03/2018 | 07:00
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“Universitários caetanenses fazem teatro para o povo.” Este foi o título da reportagem publicada pelo News Seller, antecessor do Diário, no Primeiro Caderno de 29 de janeiro de 1967. Uma bela reportagem, ilustrada, que faz uma retrospectiva do grupo de teatro Grudyba, do Centro Acadêmico de São Caetano.

O Grudyba encenava Revolução na América do Sul, de Augusto Boal. E o sintetizava a obra: “Crítica mordaz às subcondições em que vive o nosso operariado”. Temática universal, da moda, que fez história e que hoje vai rareando.

Da reportagem de 1967:

Na sua maioria, o Grudyba é formado por universitários, embora dele façam parte também alguns secundaristas.

Luiz Antonio Cicaroni, o diretor, é da Odontologia da USP.

Paulo Marchesan e Hélio Savioli são da FEI.

Antonio Cláudio de Souza é da Direito de São Bernardo.

Antonio Aurélio é da Escola Superior de Propaganda.

O grupo tem por objetivo representar gratuitamente para os associados do Cascs (Centro Acadêmico de São Caetano do Sul) e, principalmente, para as populações dos bairros e de fábricas, as quais não têm oportunidade de frequentar as casas de espetáculo da Capital.

QUEM FEZ O QUE

O ‘Zé da Silva’ da peça Revolução na América do Sul foi interpretado por ele, Dr. Luiz Antonio Cicaroni. Miriam Marchesan interpretou ‘Maria da Silva’. E os demais atores, que papéis fizeram?

Aderbal Garcia, guarda-costas.

Adilson Rolim – delegado

Angelo Barontini – milionário

Antonio Moura – deputado nordestino

Antonio de Souza – jornalista

Eliceu Rolim – Zequinha Tapioca

Gutildes Feijão – madame, benemérita e outros papéis

José Luiz Abate – play-boy

João Tarcisio Mariani – guia do espírito

Claudimir Piloto – anjo

Maria Marchesan – secretária

Paulo Marchesan – líder

Pedro D’Agros – médico

Waldemar de Muccio – play-boy

EQUIPE

Direção musical: Elody

Músicas compostas por Dino Galvão Bueno

Iluminação: Celso C. Camargo

Sonoplastia – Silvia Martinez

Guarda roupa – elenco

Direção: Luiz Antonio Cicaroni

Apoio: prefeito Walter Braido e Departamento de Educação e Cultura (leia-se: professor Oscar Garbelotto)


Nas Ondas do Rádio


Rádio Bandeirantes AM (840) e FM (90,9) – Memória. Cantoras eternas. Produção e apresentação: Milton Parron. Hoje, depois do futebol noturno, com reprise amanhã, às 5h.

Time feminino

Texto: Milton Parron


O programa Memória focalizará algumas cantoras que fizeram enorme sucesso entre os anos 1950 e 1970 e, repentinamente, desapareceram do cenário artístico.

Em comum, entre elas, a presença constante de suas músicas na programação do rádio de São Paulo.

Várias delas já são falecidas, outras vivem em retiros de idosos e algumas outras cuidando dos netinhos.

Todas elas colecionaram sucessos inesquecíveis que serão recordados, em meio aos depoimentos dessas artistas que têm um lugarzinho muito especial reservado no acervo da MPB.

Morgana, Núbia Lafayete, Layla Cury, Leila Silva, Edith Veiga, Marta Mendonça, Neide Fraga, Dalva de Andrade, Wilma Bentivegna, Elza Laranjeira, Cinderela, Dircinha Costa e Helena de Lima é o time que entrará em campo. Certamente uma, entre muitas músicas que serão apresentadas, terá sido um marco importante na vida do ouvinte.

Nota – Esta página Memória destaca Leila Silva. Vive em Santos. Teve presença marcante no rádio do Grande ABC. E levou às paradas de sucesso o samba Juca do Brás, composição de dois moradores de Santo André, Haroldo José e Romeo Tonelo. Ela gravou também Tango Triste, outro sucesso de compositores andreenses, os irmãos Haroldo José e Oswaldo de Souza.

Diário há 30 anos

Quinta-feira, 17 de março de 1988 – ano 30, edição 6703

Manchete – Definida a nova Lei do Inquilinato

Denúncia vazia nos imóveis novos.

Contratos com mínimo de um ano.

Reajustes com base nas OTNs.

Incentivo fiscal às locações sociais.
Revisional cai para apenas três anos

Informática (Ivone Santana) – Pirelli automatiza e vai interligar 11 fábricas.


Em 17 de março de...

1918 – Falece, em São Paulo, dona Zelinda Pinto Flaquer, mãe do Dr. Flaquer, senador estadual residente em Santo André.

Corinthians Paulista inaugura sua nova praça de esportes, construída na Ponte Grande, em terrenos cedidos pela Câmara Municipal de São Paulo.

Tiro Brasileiro de Guerra nº 34, de São Bernardo, no Distrito de Santo André, realiza o exercício de todos os domingos, com a presença dos seus atiradores de São Paulo.

A guerra. Do noticiário do Estadão: a intervenção japonesa na Sibéria.

1913 – Lei do Município de São Bernardo isenta de impostos os espetáculos de cinema promovidos pelas associações e sociedades recreativas locais.

Outra lei uniformiza os nomes de ruas em São Caetano.


Municípios Brasileiros

Celebram aniversários em 17 de março:

Em São Paulo, Indiana. Elevada a município em 1949, quando se separa de Presidente Prudente

Em Sergipe, Aracaju, capital do Estado

No Rio Grande do Norte, Equador. Fundada em 17 de março de 1855

No Ceará, Guaiúba

No Rio de Janeiro, Rio das Flores

Santos do Dia

Patrício (Escócia 385 – Irlanda 461). Foi bispo, levou o Evangelho à Irlanda e recebeu o título de apóstolo daquela nação. É também o padroeiro dos pastores.

José de Arimatéia

Paulo de Constantinopla


PATRÍCIO.
Do calendário ilustrado de 1958, uma segunda-feira 




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