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S.Bernardo quer zerar fila por creche até 2020

Meta da Prefeitura é criar 1.000 vagas neste ano; unidade no Riacho Grande foi inaugurada ontem

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
03/03/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 A fila de espera por vaga em creche em São Bernardo deve ser zerada até 2020. A meta foi colocada ontem pelo prefeito Orlando Morando (PSDB) durante inauguração da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Riacho Grande, no bairro de mesmo nome. Atualmente, a cidade conta com deficit de 3.425 postos para crianças com idade entre zero e 3 anos.

“Quando assumimos (em 2016), faltavam 5.000 vagas e estamos, gradativamente, reduzindo”, falou o chefe do Executivo. “Já tem programa para usar espaços públicos existentes e transformá-los em creches. Também vamos conveniar mais escolas”, promete o tucano. Hoje, 22 instituições parceiras prestam atendimento na Educação Infantil.

A Emeb Riacho Grande, que inicia as atividades na segunda-feira, atenderá 221 alunos de zero a 3 anos. Até o fim do mês, está prevista a inauguração da escola de Educação Infantil do bairro Jardim Nazareth, que irá beneficiar 212 crianças em creche (além de 336 na pré-escola). Somado a isso, há chamamento público em andamento cujo objetivo é firmar convênio com instituições para beneficiar 500 crianças.

A gestão ainda prevê a construção de unidade no bairro Alvarenga e a ampliação da Emeb José Roberto Preto, no bairro Montanhão, ambas em fase de pré-licitação. Além disso, a Secretaria da Educação está firmando convênio com a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), a partir do qual a cidade receberá creche totalmente subsidiada pelo governo do Estado. Todas têm prazo de inauguração para 2020.

O equipamento inaugurado ontem teve as obras paralisadas em 2016 por falta de pagamento da administração anterior (Luiz Marinho, PT), à empresa Tumi Construções e Empreendimentos Ltda. Todo o empreendimento custou R$ 5,1 milhões.

Inicialmente, a creche começa a trabalhar com 152 alunos. “Estamos zerando a fila de espera no Riacho Grande e vamos trazer crianças de outros lugares”, explica a secretária municipal de Educação, Suzana Dechechi.

Mães do bairro acompanharam com alívio a abertura da creche. “Eu teria de pedir as contas (do trabalho) quando voltasse da licença-maternidade, pois não tenho com quem deixar meu filho”, conta a camareira Aparecida Miguel dos Santos, 35, com o pequeno Yago nos braços, de apenas 2 meses.

Reportagem do Diário publicada no dia 25 mostra que 15,7 mil crianças aguardam por vaga em creche nas sete cidades.




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