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Política
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Na disputa
Marinho e Pietá têm até sexta para confirmar projeto ao Estado no PT

Pré-candidatos do partido ao governo estadual precisam apresentar também assinaturas de 4.832 filiados para registro de prévias internas

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
11/01/2018 | 07:20
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Pré-candidatos do PT ao governo do Estado, os ex-prefeitos Luiz Marinho, de São Bernardo, e Elói Pietá, de Guarulhos, têm até sexta-feira para apresentar ao diretório estadual do partido a intenção formalizada de concorrer ao cargo contendo assinaturas de 4.832 filiados. Pelas redes sociais, ambos iniciaram campanha de coletas de rubricas de militantes para poder atingir esse número e, consequentemente, validar a pré-candidatura. Esse índice corresponde a 10% do número de votantes no PED (Processo de Eleição Direta) do Estado em maio de 2017, quando Marinho se elegeu presidente estadual do PT.

“O processo de inscrição de chapas foi aberto na segunda-feira e se encerra na sexta. Por enquanto, temos ciência de duas pré-candidaturas, mas outras podem se inscrever até lá, tendo o número de assinaturas dos filiados. O mesmo filiado pode apoiar mais de uma pré-candidatura. Passada essa etapa, vamos tentar antecipar as prévias, já que também temos o calendário adiantado para escolha do nosso candidato ao governo de São Paulo”, disse Alessandra Dadona, secretária de organização do PT no Estado.

Pelo calendário estipulado pela direção nacional, as prévias devem acontecer entre abril e maio, já que o último dia de registro da chapa de candidatos, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é 15 de agosto. Porém, conforme Alessandra, a intenção é solicitar à cúpula nacional a antecipação do pleito interno para que haja mais tempo de preparação da candidatura do PT em São Paulo. “Gostaríamos muito de antecipar esse processo de prévias para nos organizarmos para a eleição.”

Marinho acreditava ser candidato único do PT ao governo paulista, tanto que, no dia 1º de dezembro, lançou seu projeto ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Porém, Pietá declarou que tinha vontade em concorrer ao cargo máximo do Palácio dos Bandeirantes, dizendo que retiraria seu projeto político apenas se o vereador e ex-senador Eduardo Suplicy ou o ex-prefeito da Capital Fernando Haddad se colocassem como candidatos a governador pela sigla.

O PT tenta, pela primeira vez em sua história, governar São Paulo, e aposta numa possível divisão dentro do grupo político liderado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano será candidato a presidente do País e terá de se desincompatibilizar da função no Estado até abril, deixando seu vice, Márcio França (PSB), à frente do Estado.

França será candidato à reeleição, mas nomes do grupo de Alckmin também sonham com a corrida estadual, como o secretário de Habitação, Rodrigo Garcia (DEM), e os tucanos João Doria, prefeito da Capital, e José Serra, senador. 




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